@article{Machado_2022, title={O romance como materialidade discursiva}, volume={22}, url={https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/278}, DOI={10.47677/gluks.v22i01.278}, abstractNote={<p>O último romance da escritora argentina Camila Sosa Villada (2021) constitui o <em>corpus</em> do artigo. O romance descreve a travessia de uma personagem transclasse que é a própria narradora cuja voz, por vezes, se confunde com a voz da autora. Ela assume a condição de travesti e se une a um simpático grupo que realizou a mesma escolha que ela. Para ganhar a vida tornam-se prostitutas. Ao lado da narrativa de vida da personagem principal aparecem outras narrativas, a de suas amigas travestis. Como metodologia para analisar o romance utilizamos conceitos discursivos da semiolinguística, vindos de Charaudeau (2018, 2015, 1992, 1983) e Machado (2018, 2020). Também nos valemos de algumas ideias de Maingueneau (2010, 1990). Retomamos aqui a noção de transclasse de Machado (2020), ampliando-a. Observamos também o realismo mágico da América Latina e as ocorrências irônicas, bastante numerosas no romance. O objetivo que perseguimos foi o de mostrar que a análise do discurso pode e deve assumir também <em>corpora</em> literários em suas análises. Ambas, literatura e análise do discurso têm muito a oferecer uma para a outra.</p>}, number={01}, journal={Gláuks - Revista de Letras e Artes}, author={Machado, Ida Lucia}, year={2022}, month={jul.}, pages={44–64} }