https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/issue/feed Gláuks - Revista de Letras e Artes 2024-12-18T15:16:12-03:00 Marciana Pena Glauks@ufv.br Open Journal Systems <p>A Gláuks - Revista de Letras e Artes (ISSN 2318-7131) é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Publica artigos inéditos em português, francês, inglês e espanhol, além de resenhas, ensaios, entrevistas e traduções.</p> <p>A Gláuks está aberta à comunidade acadêmica, preferencialmente a alunos/alunas e professores/professoras de programas de pós-graduação no país e no exterior. Destina-se à publicação de trabalhos que possam contribuir para a formação e o desenvolvimento científico, além da atualização do conhecimento nas áreas específicas de Linguística, Literatura e Artes. </p> <p>Indexadores:</p> <p>LATINDEX, DOAJ, PKP –INDEX, GOOGLE ACADÊMICO, WEBQUALIS, WORLDCAT, EZB</p> <p> </p> https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/516 Páginas pré textuais 2024-12-13T14:49:46-03:00 Revista Glauks glauks@ufv.br 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/517 Apresentação 2024-12-18T14:45:35-03:00 Davidson de Oliveira Diniz davis.diniz@gmail.com Natália Gonçalves de Souza Santos natalia.g.santos@ufv.br <p>Apresentação do dossiê oitocentistas em foco</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/498 Entrevista com o Professor e Pesquisador Wilton José Marques 2024-09-04T09:18:30-03:00 Flaviana Barcelos de Castro bflaviana464@gmail.com Anna Giulia Cardoso Grossi anna.grossi@ufv.br Luiz Henrique Diniz Filho luiz.filho1@ufv.br 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/490 Diálogo transatlântico entre José de Alencar e Pinheiro Chagas 2024-10-18T17:44:28-03:00 David Patrick Tavares Belo dbelo76@gmail.com Juliana Maia de Queiroz jumaiaque@gmail.com <p><strong>RESUMO: </strong>Nosso artigo tem como objetivo discutir aspectos relacionados à consolidação da literatura brasileira nos dois lados do Atlântico através dos autores José de Alencar, do Brasil, e Manuel Pinheiro Chagas, de Portugal. Considerados pela historiografia literária como importantes escritores do século XIX em seus países, suas reflexões sobre a literatura em desenvolvimento no Brasil oitocentista oferecem parâmetros essenciais para entender a identidade literária em formação, além da influência dessas visões sobre os povos nativos brasileiros. A representação destes povos foi uma característica marcante nos romances indianistas do século XIX. É crucial compreender, portanto, como esses ideais eram abordados na literatura do período, analisando o contexto de colonização enfrentado por esses povos. A pesquisa utiliza não apenas os textos de Alencar, mas também estudos críticos de Antunes (2005), Marco (1991) e Franchetti (2007). Para Pinheiro Chagas, são analisados seus escritos em periódicos e pesquisas de Gandra (2012, 2015), Ribeiro (2009) e Abreu e Lima (1835). Buscamos assim evidenciar como o diálogo transatlântico entre Alencar e Chagas não apenas destacou as influências e críticas que moldaram a produção literária nacional, mas também ressaltou o potencial da literatura brasileira para se estabelecer como uma expressão autêntica e original de sua cultura e história.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/475 Sapateiro Silva 2024-09-26T08:58:14-03:00 Assíria Leite Coelho assiria.leitte@gmail.com <p>O presente artigo se propôs a analisar a obra literária de Sapateiro Silva, tendo como foco de análise a pobreza na técnica poética do autor. Tendo sido um poeta carioca popular, viveu na virada do século XVIII para o XIX, e, como carrega em seu nome artístico, era formalmente um sapateiro (Candido, 1975). A obra de Silva se resume a sete glosas e oito sonetos e sua poesia se diferencia em vários aspectos da escrita oitocentista, a poesia dos Árcades, a qual tinha como premissa questões ideológicas ligadas aos interesses dos letrados cultos do Brasil colônia. A narração poética do autor se concentra na vida pobre do Rio de Janeiro no início do século XIX, propondo, portanto, um olhar sempre inverso socialmente: de dentro para fora. Quanto aos objetivos específicos, a análise foi realizada tomando como recorte temático de estudo as características da representação de pobreza em seu texto.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/467 Os romantismos de Luiza Amélia de Queiroz em Flores incultas (1875) 2024-08-07T08:26:01-03:00 Daniel Ciarlini danielciarlini@phb.uespi.br <p>Publicada em 1875, <em>Flores Incultas</em>, primeira coletânea de poemas de Luiza Amélia de Queiroz, reserva características de pelo menos três segmentos da tendência romântica. Por essa razão, propõe-se aqui categorizá-la dentro do movimento, compreendendo as suas mais distintas inscrições. O ponto de partida será o esboço tipológico do romantismo elaborado por Löwy e Sayre, em <em>Revolta e melancolia</em> (2015): passadista, intimista e progressista, configuração tripartite que merecerá, devido à especificidade analítica, alguma alteração. A mudança sugerida é a do termo “passadista” por “retroativo”, por permitir, dentro da primeira modulação romântica, uma dupla segmentação, uma de viés primitivista (onde o tempo mítico prevalece sobre o histórico) e outro de viés, de fato, passadista (onde o tempo histórico é, de uma forma ou de outra, delimitado).</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/510 O perigo do romance, ou a leitura em perigo? 2024-10-15T18:53:08-03:00 Germana Araújo Sales gmaa.sales@gmail.com Jeniffer Jesus da Silva gmaa.sales@gmail.com <p>No Brasil, durante o século XIX, mudanças significativas ocorreram com a chegada de uma modernidade tecnológica e ideológica, entre elas, a imprensa nacional e a circulação de livros e de narrativas sobre eles. No entanto, títulos e autores foram alvos de censura, em razão do afastamento dos preceitos religiosos da época e por serem considerados ameaçadores às instâncias de poder. É neste contexto que o presente trabalho recupera as críticas divulgadas no jornal <em>A Cruz</em>, “jornal religioso, literário, histórico e filosófico”, publicado no Rio de Janeiro entre 1861 a 1864. A partir da análise dos julgamentos feitos às obras ficcionais, é possível reconstituir as nuances ideológicas, políticas e religiosas enquanto posicionamentos contrários às leituras, as quais se encontravam distantes dos preceitos puramente moralizantes previstos para a ordem católica. O estudo revela as intenções específicas quanto à condenação das leituras, principalmente do romance, a qual serviu como um instrumento de persuasão na condução em direção aos dogmas cristãos e, principalmente, na afirmação da Igreja e de seus integrantes como detentores de um saber moralmente verdadeiro, em detrimento da potência de subversão de ideias a partir dos escritos literários disponíveis ao público leitor.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/499 "Il faut finir pour commencer": a guerra do Paraguai em três tempos 2024-10-01T11:55:57-03:00 Franco Baptista Sandanello fbsandanello@gmail.com <p>Transpor o passado para um texto ficcional não é tarefa fácil: há um hiato natural entre viver e narrar. As palavras olham invariavelmente para trás, alheias e ulteriores aos fatos que reportam. Toda narrativa de memórias é, neste sentido, um (des)encontro consigo própria. Em se tratando das memórias de uma guerra, há ainda o peso da violência e do trauma sobre os narradores. O presente artigo propõe-se a estudar a significação narrativa de três textos escritos por sobreviventes da guerra do Paraguai: uma prisioneira política, submetida a trabalhos forçados em um campo de concentração (Duprat, <em>Memórias</em>); um oficial do Exército, testemunha da fracassada campanha do Norte (Taunay, <em>La retraite de Laguna</em>); e um oficial da Marinha, copartícipe dos sucessos da campanha do Sul (Jaceguai, <em>Reminiscências da Guerra do Paraguai</em>). Por meio dos critérios de “exatidão” e “fidelidade” autobiográfica (Lejeune, 1975), avaliados à luz de conceitos como os de “focalização” narrativa (Genette, 1972; Bal, 1997) e “testemunho” (Agamben, 2008; Dulong, 1998, Seligmann-Silva, 2008), pretende-se avaliar a dimensão “retrospectiva”, “presentificativa” ou “prospectiva” das memórias elencadas (Sandanello, 2014), segundo a significação que, em cada obra, reverberam os efeitos da guerra.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/503 O Papel da ironia na organização formal do romance machadiano 2024-09-20T09:38:00-03:00 Marcos Rogério Cordeiro cordeiro.ufmg@gmail.com <p>Análise dos primeiros romances de Machado de Assis a partir do conceito de ironia formal, estabelecendo parâmetros de compreensão do narrador e das personagens como enquanto agentes da instância organizadora do da narração. Entende-se que a ironia é um instrumento de mediação através do qual Machado instala a reflexão como método de autoesclarecimento do efeito do narrado, um dispositivo não-artístico que compõe a arte da composição.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/453 Patografias de Brás Cubas 2024-06-24T17:02:23-03:00 Pedro Alegre Pina Galvão pedroalegrepina@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O artigo analisa o romance </span><em><span style="font-weight: 400;">Memórias Póstumas de Brás Cubas</span></em><span style="font-weight: 400;"> a partir da realidade da escravidão na filosofia da história representada por Quincas Borba. A ciência de Quincas Borba é um dos elos por meio do qual se conecta, na literatura machadiana, o problema da ficção e do discurso historiográfico no século XIX. História e ficção juntam-se para dizer, de forma determinista, de que maneira a realidade complexa dos acontecimentos se ajusta a uma finalidade determinada, capaz de justificar, segundo o princípio da necessidade, todas as dores da história, incluindo a escravidão. Como conclusão, o estudo procura demonstrar como o estilo machadiano realiza outra forma de dar visibilidade às histórias da História.</span></p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/480 Um mundo alegórico 2024-08-26T09:03:10-03:00 Filipe de Freitas Gonçalves lipe.ton.fr@gmail.com <p>Este artigo pretende discutir o problema da alegoria no <em>Esaú e Jacó</em> (1904), de Machado de Assis. Partindo da afirmação geralmente aceita pela crítica de que essa é uma narrativa que se constrói por meio de alegorias, procura-se mostrar que, para além do uso da alegoria como um método de composição do romance, o texto também toma seu procedimento formal como objeto da representação. Procura-se, então, investigar qual seria o conteúdo da alegoria como objeto presente no romance, partindo do pressuposto que não se trata apenas de um exercício metalinguístico. A hipótese apresentada é a de que Machado diagnostica um episódio da vida econômica brasileira (o Encilhamento) e o desenvolvimento dos hábitos políticos nacionais (encarnados em Batista) como alegóricos. A alegoria se transforma em objeto, portanto, porque ela está inscrita no próprio conteúdo histórico representado no romance. Procura-se mostrar, também, como o conjunto do procedimento criado por Machado toma o método compositivo usado e o conteúdo histórico inscrito nesse mesmo método a partir de um distanciamento crítico inerente à prosa machadiana. &nbsp;</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/468 Sob o véu da ironia 2024-08-22T08:42:14-03:00 Andressa Maria Delgado Correa andressamariadelgado@gmail.com Ana Lúcia Machado de Oliveira analuciamachado54@terra.com.br <p>A separação entre uma literatura para as massas e a literatura erudita é um tópico recorrente ao longo de toda a história literária e encarna, com José Paulo Paes (1990), a nomenclatura entretenimento e proposta. Tal categoria pretende uma separação por critérios formais e conteudísticos das produções voltadas ao grande público daquelas que se inscrevem em uma tradição canonizada. As diferentes versões do conto “O Relógio de Ouro”, de Machado de Assis, funcionam, entretanto, como um convite para refletir acerca do caráter não excludente desses conceitos. Nas duas versões escritas da obra, o autor questiona as estruturas vigentes, ao mesmo passo que constrói, mesmo que de maneira silenciosa, uma estrutura alinhada aos interesses receptivos; ironizando desde a forma de seu discurso até o meio social no qual ele se inseria. Desse modo, apreende-se que as diferenças existentes entre a versão primeira, publicada no <em>Jornal das Famílias</em>, em 1873, e sua reescrita, apresentada no livro <em>Histórias da Meia-noite</em>, convergem em uma forma literária que une a transgressão e a adequação ao meio, a proposta e o entretenimento.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/481 "Pediu-me um documento humano, ei-lo aqui 2024-09-03T08:58:01-03:00 Lucia Granja lgranja@unicamp.br Yaisa Melina de Araújo Custódio y202225@dac.unicamp.br Guilherme de Souza Lopes g234269@dac.unicamp.br Everaldo Rodrigues e234081@dac.unicamp.br <p style="font-weight: 400;">Este artigo estuda o conto "O enfermeiro", de Machado de Assis. Publicado na <em>Gazeta de Notícias</em> em 13 de julho de 1884 e retomado na coletânea <em>Várias Histórias</em>, de 1896, o texto é um repositório onde aparecem concentrados temas, estilos e formas da obra machadiana. Do periódico ao livro, ele assume sua forma final, desafia o modelo realista e contempla: um narrador memorialista e não confiável às voltas com a morte; o mistério como tentativa de cingir o injustificável; as flutuações de um sujeito à margem (pobre e possivelmente negro), lidando com a sorte; um crime sem castigo, a não ser o de uma culpa dissoluta; questões sociais do Brasil do século XIX na montagem dos dramas humanos do entrecho; a manipulação e a paródia de gêneros literários; o uso literário-composicional da tradição literária, além da apropriação de técnicas materiais da edição como procedimento ficcional. O universo machadiano compactado em pouco mais de três mil palavras.&nbsp;</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/484 O narrador ardiloso em “Antonia”, de Machado de Assis 2024-09-19T10:26:39-03:00 Valdiney Valente Lobato de Castro valdineyvalente@hotmail.com <p>Machado de Assis é o principal autor da segunda metade do século XIX no Brasil. Sua produção estende-se por mais de meio século e se distribui em poesias, peças teatrais, críticas literárias, crônicas, romances e contos. Sua celebridade dá-se, entre vários motivos, pelo amadurecimento do romance brasileiro por meio de sua pena: é por meio de sua obra que narradores muito singulares apresentaram personagens que se tornaram emblemáticos na literatura brasileira. Essa maturidade ganha destaque a partir de 1880 com a publicação em folhetim do romance <em>Memórias Póstumas de Brás Cubas</em> no jornal <em>O Globo</em>. No entanto, desde suas primeiras narrativas, já é possível observar ardilosos narradores muito antes da publicação dos primeiros romances machadianos. O conto “Antonia”, pertencente à série “Cinco Mulheres”, saída no <em>Jornal das Famílias</em> em 1865, apresenta um narrador muito bem elaborado e que conduz a trama narrativa de uma maneira muito peculiar. Repousa nesse conto o objetivo principal desse texto: analisar o narrador do conto “Antonia”, publicado em 1865 no <em>Jornal das Famílias</em>, a fim de perceber as inovações propostas por Machado de Assis. A análise possivelmente ajudará a compreender o processo de amadurecimento do autor, bem como a perceber aspectos do estilo machadiano.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/487 Pedro de Castro do Canto e Melo (1866-1934) e o "naturalismo retardatário" 2024-09-19T10:27:33-03:00 Leonardo Mendes leonardomendes@utexas.edu Joanna Corrêa j_annasilveira@hotmail.com <p>Esse trabalho objetiva redescobrir o escritor brasileiro esquecido Pedro de Castro do Canto e Melo (1866-1934) e estudar sua obra naturalista. Partimos do lugar reservado ao autor na historiografia literária como um “naturalista retardatário” que foi esquecido porque chegou tarde à cena literária. No intuito de desafiar essa explicação e compreender a produção do autor no contexto da cena literária paulistana entre 1890 e 1920, propomos uma descrição de sua trajetória biográfico-literária. Em seguida, examinamos seus dois romances, <em>Alma em delírio</em> (1912) e <em>Mana Silvéria</em> (1913), atentando para a recepção dos livros e sua repercussão na imprensa, incluindo uma terceira edição do segundo romance, em 1961. Estudaremos as obras na comparação com outros romances naturalistas, de modo a discernir sua contribuição a temas e procedimentos da estética, tais como a hereditariedade, o anticlericalismo, a crítica ao escravismo, os personagens do imigrante português e da mulher dona de suas ideias, o olhar científico e o desfecho trágico. Também atentamos para marcas góticas e folhetinescas discerníveis nos romances. Ao final, sugerimos que o esquecimento de Canto e Melo é mais bem compreendido como resultado do viés antinaturalista da historiografia e como uma consequência das batalhas modernistas.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/463 O resgate de "Os beijos", um conto insólito de Cândida Fortes Brandão 2024-07-11T17:36:55-03:00 Guilherme Barp gbarp123@gmail.com Cristina Löff Knapp clknapp@ucs.br Cecil Jeanine Albert Zinani cjazinan@ucs.br <p><span style="font-weight: 400;">O propósito deste artigo consiste em demonstrar que Cândida Fortes Brandão, esquecida autora do Rio Grande do Sul, também integra o seleto rol de escritoras oitocentistas que se dedicaram ao insólito, gênero pouco explorado no Brasil, podendo promover, dessa maneira, uma possível mudança numa possível história da literatura brasileira. Para atingir esse objetivo, foi resgatado o conto “Os beijos”, publicado na imprensa brasileira no final do século XIX e no início do século XX, e procedida uma pesquisa bibliográfica, apoiada em teóricos como Furtado (1980), Roas (2014), Todorov (1992), entre outros. Com base nessa fundamentação, foi realizada a análise do conto, comprovando que a autora produziu essa modalidade de narrativa, também, e poderá ser possivelmente incluída no exclusivo grupo.</span></p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/507 Os trópicos pelo negativo 2024-10-14T08:51:51-03:00 Júlio Cezar Bastoni da Silva juliobastoni@ufc.br <p>Este trabalho visa apresentar uma leitura da poesia de Cruz e Sousa tendo em vista as particularidades de seu projeto literário e uma possível nova reflexão acerca de seu papel na poesia brasileira de fim de século, considerando, especialmente, seu poema em prosa. Desse modo, o texto propõe que esta dimensão da poesia sousiana, ainda muito menosprezada pela crítica, pode revelar algumas facetas de inovação na poética do período, bem como indicar os impasses da poesia brasileira em momento de crise de suas formas, além de sugerir uma representação particularmente radical da dinâmica social brasileira no momento pós-abolição, a partir das próprias tensões dramatizadas em âmbito formal.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/497 A insuficiência da filosofia em “José Matias” 2024-11-01T09:13:17-03:00 Lucas do Prado Freitas lucaspradofreitas@gmail.com Fernando Vidal Variani fernando.variani@gmail.com <p>O conto “José Matias” (1997) é mormente elencado como um dos contos de maior complexidade do escritor português oitocentista Eça de Queirós, pela sua estrutura intrincada e riqueza metafórica. Aparece num contexto de produção tardio e de evidente amadurecimento na escrita, ao lado de romances heterogêneos como <em>A cidade e as serras</em> (1901) e <em>A correspondência de Fradique Mendes</em> (1900), nos quais, assim como no conto em foco, a presença da filosofia é significativa. Buscamos, aqui, discutir a pertinência da filosofia nessa narrativa, bem como sua “insuficiência”, uma vez que o narrador, que se autointitula filósofo, mobiliza seus conhecimentos para compreender o anômalo caso amoroso do protagonista José Matias, definido como profundamente espiritualista. A personagem, escapando às análises filosóficas desse narrador, resta inexplicada e inacessível à lógica positivista. Ao nosso ver, a vida de José Matias, que dispensa a verossimilhança e a veracidade, está a serviço de uma sátira, de viés cético, da filosofia doutrinária. Sob a plataforma literária, o conto versa sobre um tipo de especulação desprendida, que não precisa de conclusões e se contenta com o paradoxal.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/502 A cabeleira de Ofélia 2024-10-15T18:43:34-03:00 Mônica Genelhu Fagundes monicafagundes@letras.ufrj.br <p>O nome Ofélia evoca um complexo imagético que se expande para muito além do texto dramático de Shakespeare. Recriada em performances teatrais e cinematográficas, na obra plástica de artistas que a representam incansavelmente e na literatura que obsessivamente a reinventa, a personagem se desgarra de um enredo que lhe reserva, talvez, um papel secundário, para assumir estatuto autônomo e incorporar uma gama de sentidos, por vezes antitéticos, que vão refletir muito do contexto que a recebe e reinterpreta, projetando nela valores e ideais. Neste trabalho, inserido no projeto “Metamorfoses de Ofélia: travessias portuguesas”, atentamos para o poema “Meridional – Cabelos”, de Cesário Verde, cuja imagem dominante – a cabeleira da amada – se revela rastro de uma Ofélia que transita entre tempos, mídias e culturas, e concentra aspectos fundamentais da personagem e de seu destino: a fluidez, a metamorfose, o erotismo e a morte. Em franco diálogo com Baudelaire, por sua vez devedor da obra plástica de Delacroix e da interpretação de Harriet Smithson (a mais famosa Ophelia dos palcos parisienses), Cesário Verde introduz por meio da sinédoque poética um perfil feminino flagrantemente finissecular – a <em>belle dame sans merci</em> – e instaura um espaço de experiência delirante e sinestésica, bem ao gosto simbolista.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/489 A literatura como história 2024-10-11T08:57:17-03:00 Maria Juliana Gambogi Teixeira juliana.gambogi22@gmail.com <p>Este artigo objetiva demonstrar, de modo panorâmico, como a Revolução francesa de 1789 e as demais Revoluções e levantes que caracterizam o século XIX francês desempenham um papel fundamental na formação do ideário e da práxis propriamente moderna da literatura produzida no país. Minha hipótese é, portanto, a de que a Revolução (ou as Revoluções) devem ser tomadas como fatos literários maiores (e não apenas como contexto) na recepção da produção literária oitocentista de língua francesa.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/491 A retórica da intransigência em Léon Daudet 2024-09-19T10:40:54-03:00 Fabrício Tavares de Moraes fabricio.tavares@ufma.br <p>O artigo analisa como Léon Daudet, escritor e polemista francês, ligado a correntes reacionárias oitocentistas, se utiliza, em seus ensaios, de dispositivos retóricos que buscam um desarme de toda argumentação emancipatória ou progressiva e que foram denominados por Albert O. Hirschman de teses da perversidade, da futilidade e da ameaça. Para isso, porém, num primeiro momento, delimitamos teoricamente o substrato cultural e mundividência do reacionarismo, a partir de reflexões de autores como Mark Lilla e Augusto Del Noce, com o intuito de examinarmos a filosofia vitalista da história subjacente a esses discursos prevalentes mas não limitados ao século XIX. Em seguida, analisamos como Daudet, em sua retórica intransigente, articula a noção de “decadência cultural” no seu livro <em>Le stupide XIX<sup>e</sup> siècle</em> (1922).</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/500 Um romântico sombrio 2024-11-07T11:44:38-03:00 Dennys Silva-Reis reisdennys@gmail.com <p>O movimento literário do Sobrenaturalismo é oriundo da Alemanha e fez muito sucesso entre os românticos e simbolistas em todas as artes, incluindo a literatura. Foi praticado por Eugène Delacroix (1798-1863) na pintura e muito comentado por Charles Baudelaire (1821-1867) em seus ensaios. Esta corrente artístico-literária é defendida como a terceira onda do romantismo, antes de entrar em vigor o simbolismo como corrente literária. Tomando esses dados como base, o objetivo deste artigo é analisar o que foi o movimento literário do Sobrenaturalismo e como este é pensado por Victor Hugo que o põe em prática na sua produção artística. Para tal finalidade, em primeiro lugar discutimos o que é romantismo; em seguida, apresentamos a origem e traços marcantes do Sobrenaturalismo – especialmente sua relação com o romantismo-; e, por fim, trazemos à baila os textos de Victor Hugo que argumentam o que sobrenaturalismo para o autor. Almejamos assim, mostrar o Sobrenaturalismo em Victor Hugo como uma estética literária pensada e praticada pelo autor.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/501 “As janelas”, de Charles Baudelaire 2024-09-19T16:39:40-03:00 Júnior Vilarino jrvilarino@ufv.br Isabela Santos Oliveira isha.oliveira@gmail.com <p>Inserida no contexto de mudanças técnicas que impactaram as artes no século XIX, a literatura de Charles Baudelaire torna-se receptiva ao diálogo com as imagens, podendo-se constatar o caráter imagético/pictural de seus poemas. Neste artigo, formula-se a hipótese da intensificação das relações entre literatura e artes visuais nesse período, proporcionada por novas maneiras pelas quais a imagem se inscreve no imaginário artístico e social. Desse modo, busca-se, mediante a análise da obra poética e ensaística do escritor francês, levantar índices picturais que ilustram tal perspectiva analítica. A metodologia perfaz, assim, um breve estudo das aberturas intersemióticas presentes em sua obra, notadamente no poema “As Janelas”<em>,</em> presente na coletânea <em>Pequenos poemas em prosa </em>(1869), com base na tipologia iconotextual de Liliane Louvel. Tal discussão traçará um panorama das relações entre modernidade e representações imagéticas na literatura produzida no Oitocentos, teoricamente fundamentada pelos estudos de Philippe Hamon e Walter Benjamin. Espera-se, enfim, situar a estética baudelairiana no contexto do século XIX, relativamente à intensificação da intersemiose texto-imagem.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/482 O projeto naturalista no prefácio de La confession de Claude 2024-11-05T08:58:47-03:00 Ana Carolina Moraes da Natividade anacmoraesn@letras.ufrj.br Pedro Paulo Garcia Ferreira Catharina pedrop@letras.ufrj.br <p>Neste artigo, ao analisarmos o prefácio à primeira edição de <em>La Confession de Claude </em>(1865), romance de estreia de Émile Zola, buscamos demonstrar como o jovem escritor utilizou esse espaço paratextual não apenas para expor e justificar suas intenções como romancista, mas também para delinear um projeto literário que poderia ser entendido como o início do naturalismo. Apesar de preceder a sistematização dos preceitos relacionados à estética naturalista, o prefácio ao romance e a fatura da obra já apontam para elementos importantes do naturalismo literário. Propomos, portanto, uma discussão sobre os valores em jogo no campo literário francês no momento da publicação de <em>La Confession de Claude</em>, o papel do prefácio no direcionamento da recepção da obra e sua relação com a poética naturalista, que seria elaborada sistematicamente nos anos seguintes.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/472 A expressão subjetiva e musical em Les Lauriers Sont Coupés de Édouard Dujardin 2024-10-15T17:50:07-03:00 Andressa Cristina De Oliveira andressa.oliveira@unesp.br Carla Alexandra Ezarqui glauks@ufv.br <p>Objetiva-se com este artigo analisar de que maneira o romance <em>Les lauriers sont coupés</em> (1887), de Édouard Dujardin, reproduz o pensamento em formação, além de investigar a forma como aprofunda a expressão subjetiva, tendo em vista seu surgimento no contexto simbolista, bem como sua expressão em primeira pessoa. A obra representou um marco na história da literatura, no final do século XIX, no que diz respeito à evolução da instância narrativa, uma vez que emprega o monólogo interior, contínua e majoritariamente, de modo a focalizar não mais os fatos, mas a sua duração, causando uma dissolução do enredo e das personagens, além de exaltar a poesia do instante presente. No entanto, o mérito do autor só foi reconhecido graças à publicação de <em>Ulysses</em>, de James Joyce, apogeu, até os dias atuais, da representação literária do pensamento. Ao emprego contínuo e introspectivo do monólogo está implicado o movimento de libertação da poesia promovido pelos poetas simbolistas, bem como o intento desta expressão estética de aproximar a música à poesia.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/492 A presença da religiosidade no romances de J.-K. Huysmans: ficção ou relatos de um alter ego? 2024-10-11T08:54:24-03:00 Glaucia Benedita Vieira glauciabvieira844@gmail.com <p>No final do século XIX, Joris-Karl Huysmans lançou romances inspirados pelas características do movimento naturalista e seguiu desenvolvendo um estilo inovador, buscando se distanciar das regras que reprimiam sua criatividade. Entre 1891 e 1903, o romancista escreveu uma sequência de quatro obras cuja temática girava em torno da religiosidade, tendo Durtal como protagonista. Ao elaborar uma personagem que desejava conhecer o satanismo e o cristianismo, induziu a crítica e o leitor a crerem que as obras constituíam um estudo de personagem do qual o próprio Huysmans fazia parte. A crença do autor também suscitou discussões de que Durtal tivesse sido criado como um <em>alter ego</em>, o que, para uns, era uma maneira de contar sua história pessoal e, para outros, de promover a venda de seus livros. Entretanto, mais do que a história de Durtal ou lições de ortodoxia católica, <em>Là-bas</em> (1891),<em> En route </em>(1895), <em>La cathédrale </em>(1898) e <em>L’oblat</em> (1903) foram desenvolvidos a partir das manifestações artísticas pesquisadas por Durtal. Para analisar todo o contexto de realização dessas obras, utilizaremos uma entrevista feita com Huysmans e dois prefácios escritos por ele, pois estes textos têm apontamentos relevantes para o entendimento do método de escrita do autor.</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/447 As personagens leitoras de persuasão (1818)- uma figuração da transição de poderes entre a aristocracia e a burguesia 2024-08-20T15:33:20-03:00 Camila Cano Caporale camilacanocaporale@estudante.ufscar.br <p>Resumo: O objetivo principal deste trabalho é verificar a transitoriedade nas relações de poder, por meio da análise dialética dentro dos aspectos figurados pela leitura e seus leitores, procurando compreender, historicamente, como tal questão se configura entre membros da aristocracia e burguesia inglesa, no romance Persuasão (1818) escrito por Jane Austen. Mais precisamente, o estudo se concentrará nas seguintes personagens leitoras: membros da família Elliot, os personagens da marinha inglesa, a saber, os capitães Wentworth, Harville e Benwick e também o clã do almirante Croft, com quem, ao longo do romance se travam as discussões acerca de textos literários. Partindo de uma perspectiva dialética contaremos prioritariamente com as discussões teóricas postuladas pelo crítico Fredric Jameson, em seu livro intitulado Inconsciente Político, a Narrativa Como Ato Socialmente Simbólico (1992).</p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/493 Tom Sawyer e a subversão dos valores na literatura infantil oitocentista 2024-11-22T12:43:03-03:00 Luiza Herrera Braga luizaherrera93@gmail.com Jefferson Cano jcano@unicamp.br <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho propõe uma leitura da obra </span><em><span style="font-weight: 400;">As aventuras de Tom Sawyer</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Mark Twain. A investigação se debruça sobre a análise do modelo infantil formulado através da construção de Tom Sawyer, atentando para sua característica expansiva e travessa, bem como pelo foco no aspecto subversivo da personalidade da criança, sendo esse relevante tanto para sua composição quanto para a orientação de suas ações.&nbsp;</span></p> 2024-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/478 Reflexos do pacto de Dorian Gray 2024-11-21T08:31:52-03:00 Elieni Cristina da Silva Amorelli Caputo elieni.maschio@gmail.com Andrea Funchal Lens andrea.funchal@gmail.com <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo examina o impacto literário, cultural e psicológico da obra O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, enfocando as complexas intersecções entre identidade e moralidade. Inicialmente, a análise explora a dualidade entre aparência e essência, evidenciada pela dissociação entre a juventude imutável de Dorian e a corrupção de sua alma, simbolizada no retrato. Sob uma perspectiva junguiana, o artigo investiga o conceito de "sombra" e o conflito interno gerado pelo narcisismo e pelo hedonismo exacerbado, propondo uma leitura crítica da degeneração moral como reflexo de uma identidade fragmentada. A investigação destaca como Wilde problematiza a relação entre estética e ética, propondo uma reflexão sobre as consequências do materialismo e da busca incessante por prazeres efêmeros, desconsiderando a integridade moral e espiritual. Assim, o artigo posiciona O Retrato de Dorian Gray como uma crítica atemporal à alienação do sujeito frente à moralidade e à busca desmedida pela beleza e pelo prazer.</span></span></span></span></p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/505 Álvares de Azevedo: crítico e comparatista 2024-09-19T16:48:54-03:00 Andrea Sirihal Werkema aswerkema@hotmail.com 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/479 O sino e o relógio 2024-08-26T09:01:16-03:00 Natália Gonçalves de Souza Santos natalia.g.santos@ufv.br <p>Resenha da obra&nbsp;</p> <p>CAMILO, Vagner, GUIMARÃES, Hélio de Seixas. <em>O sino e o relógio:</em> uma antologia do conto romântico brasileiro. São Paulo: Carambaia, 2020, ISBN 978-85-69002-68-0, 416p.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes