https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/issue/feedGláuks - Revista de Letras e Artes2025-09-22T16:11:02-03:00Marciana Ap. Hilario Pena Gonçalvesglauks@ufv.brOpen Journal Systems<p>A <em>Gláuks - Revista de Letras e Artes</em> (ISSN 2318-7131) é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Publica artigos inéditos em português, francês, inglês e espanhol, além de resenhas, ensaios, entrevistas e traduções.</p> <p>A Gláuks está aberta à comunidade acadêmica, preferencialmente a alunos/alunas e professores/professoras de programas de pós-graduação no país e no exterior. Destina-se à publicação de trabalhos que possam contribuir para a formação e o desenvolvimento científico, além da atualização do conhecimento nas áreas específicas de Linguística, Literatura e Artes. </p> <p>Indexadores:</p> <p>Latindex, DOAJ, PKP, Google Acadêmico, WebQualis, WorldCat, EZB</p> <p> </p>https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/564Inteligência Artificial e Letramentos Digitais na Linguística Aplicada do/para o Sul Global.2025-09-16T17:39:34-03:00Kleber Aparecido da Silvakleberunicamp@yahoo.comEduardo Mouradumoura@gmail.com<p> </p> <p> </p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/535 Signo Ideológico “Eloquência”: uma Análise Discursiva de um Manual de Fala pública do século XX2025-06-25T13:44:10-03:00Cássia dos Santoscassia.hime@gmail.com<p>O presente artigo tem por objetivo identificar e descrever como são formuladas as passagens escritas que nos permitem visualizar aspectos relativos à eloquência na obra <em>A arte de falar em público: retórica eloquência: acadêmica, parlamentar, forense, eclesiástica</em>, publicada por Silveira Bueno em 1947. Investigaremos a hipótese, a ser confirmada ou refutada, de que, na obra em questão, a eloquência aparece como uma faculdade natural, inatingível por aqueles que, por algum motivo, não a receberam. Nos valemos de alguns pressupostos teórico-metodológicos postulados pelos autores do Círculo de Bakhtin, em especial, da obra <em>Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem</em> (Volóchinov, [1929] 2017). Ao analisarmos a obra, concluímos que a eloquência, como signo ideológico, reflete e refrata alguns saberes da época em que foi escrita, a eloquência é concebida na obra de Bueno como algo dado naturalmente, ou seja, o eloquente é construído como dotado de uma habilidade natural de falar em público.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/530“Se você apertar OK, vai pagar sem saber”2025-06-30T08:43:54-03:00Julio Araújoaraujo@ufc.brLuís Ferreiraluisferreira@unilab.edu.brMarcos Randall Oliveira Freitasrandall.ufc@gmail.com<div> <p>Este artigo investiga as percepções de professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA) sobre os desafios e potencialidades dos letramentos digitais para idosos, considerando os impactos da necroalgoritmização. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi realizada em um projeto de extensão voltado à formação continuada de docentes. Os dados analisados, obtidos em rodas de conversa, foram transcritos e organizados em categorias temáticas. A fundamentação teórica baseia-se em Ferreira (2024), sobre subcidadania educacional, Lankshear e Knobel (2007) e Kleiman (2007), no conceito de letramentos digitais críticos, e Araújo (2024), na concepção de necroalgoritmização. Os resultados mostram que, apesar do potencial emancipatório do letramento digital, a falta de suporte crítico expõe idosos a exclusões sistêmicas, como endividamento involuntário, fraudes e dificuldades no acesso a serviços. A análise evidencia processos como a bancarização compulsória e a invisibilização algorítmica, demonstrando que os desafios vão além da inclusão tecnológica. Concluímos que os letramentos digitais na EJA configuram uma questão política e social, demandando políticas públicas voltadas para a justiça algorítmica e o direito à cidadania digital.</p> </div>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/543Tecnologias digitais, IA e ensino2025-07-21T08:35:01-03:00Jailine Mayara Sousa de Fariasjailine.farias@academico.ufpb.brAna Louize Moura Duartealmd@academico.ufpb.br<p>As tecnologias de IA generativa têm impactado os modos de interação, produção e distribuição dos textos, transformando as práticas de letramentos digitais e trazendo implicações significativas para o ensino de língua(gens). Diante disso, este artigo objetiva investigar, mapear e refletir criticamente sobre definições, usos e os possíveis impactos da Inteligência Artificial na educação, com base em quatro documentos oficiais sobre o tema. O trabalho tem natureza ensaística, adota uma abordagem qualitativa, exploratória e documental, e, situando-se no campo da Linguística Aplicada, articula contribuições advindas dos estudos sobre os letramentos digitais (Lankshear; Knobel, 2015; Dudeney; Hockly; Pegrum, 2016), a perspectiva ciber-social (Kalantzis e Cope, 2024; Cope e Kalantzis, 2024; Silva, 2024), bem como acerca dos impactos da IA para a educação (Alves, 2023; Tzirides et al., 2023). A exploração inicial dos dados revela que, apesar dos documentos abordarem recomendações, contribuições e riscos quanto aos usos da IA na educação, ainda existem brechas quanto a uma visão mais plural da IA, à formação docente e à sua utilização em realidades distintas. Portanto, reitera-se a necessidade de ampliação do diálogo sobre a adoção da IA na educação, tendo em vista suas possíveis aplicações e implicações para o agenciamento, usos éticos, proteção de dados e no agravamento da pobreza digital.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/545Inteligência Artificial Generativa na Educação2025-07-28T11:46:11-03:00Rodrigo Abrantes da Silvarodrigo.abrantes@protonmail.com<p>Este artigo analisa criticamente as transformações provocadas pela Inteligência Artificial (IA) Generativa na educação, com especial atenção aos impactos sobre as práticas de letramento e a formação docente no Sul Global. Inicialmente, apresenta-se uma contextualização histórica e ontológica da IA, destacando sua emergência como tecnologia linguística e suas implicações socioculturais, especialmente no Brasil. Em seguida, discute-se a perspectiva ciber-social como alternativa ao discurso hegemônico do “hype” tecnológico, enfatizando possibilidades de complementaridade entre humanos e máquinas. A análise foca também nos desafios enfrentados pelos educadores frente à adoção da IA Generativa, incluindo questões éticas, pedagógicas e infraestruturais. Por fim, o artigo propõe uma reflexão crítica sobre as potencialidades e limites da IA Generativa como tecnologia de suporte à aprendizagem, particularmente no que tange à reconfiguração das práticas de escrita e à personalização do ensino. Conclui-se que, para além da necessidade de adaptação às novas tecnologias, a educação deve pautar-se por uma abordagem crítica, criativa e situada dessas tecnologias, a fim de promover letramentos emancipatórios e socialmente justos no contexto do Sul Global.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/541Retextualização e IA na produção de textos2025-07-21T08:46:27-03:00Lucas Mariano de Jesusmarianolucas2010@gmail.comJuliana de Paiva Vieira Soaresjuliana.paiva.vieira@educacao.mg.gov.brAna Elisa Ribeiro anadigital@gmail.com<p>O uso crescente de Inteligências Artificiais (IA) generativas, a exemplo do ChatGPT, tem transformado algumas práticas cotidianas de linguagem e o modo como acessamos e produzimos conhecimento. No entanto, esse uso ocorre, em grande parte, de forma acrítica, favorecendo uma relação passiva e dependente entre os seres humanos e sistemas baseados em lógicas coloniais de produção de saberes. No contexto escolar, essas ferramentas vêm sendo utilizadas com frequência em atividades rotineiras, como produções textuais, o que pode comprometer o protagonismo estudantil e silenciar saberes vinculados às vivências dos alunos. Nesse sentido, este artigo analisa os impactos do uso da IA na produção de contos retextualizados por estudantes do 8º ano de uma escola pública da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). As análises partiram da “operação de condensação” proposta por Marcuschi (2004) e do design de elementos de significação linguística de Cope e Kalantzis (2006 adaptado por Rojo, 2013). Os resultados indicam um esvaziamento de ponto de vista e de subjetividade nos textos mediados por IA. Sendo assim, os impactos do uso constante de inteligências artificiais na produção textual geram um apagamento da autoria e da implicação pessoal do estudante, enfraquecendo a escrita como espaço de reflexão e expressão crítica.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/539Reflexões sobre o uso da inteligência artificial na escrita acadêmica2025-08-21T08:52:42-03:00Giovana Leles Rochagiovannaleles.rocha@gmail.comThiago Blanch Piresthiagocomaga@gmail.com<p>Com o avanço no uso de ferramentas de inteligência artificial no meio acadêmico, se faz cada vez mais necessária a discussão acerca da ética na utilização de tais tecnologias, considerando as mudanças ocasionadas por elas. Este artigo faz um compilado dos principais impactos das inteligências artificiais generativas na escrita acadêmica, ponderando prós e contras dessas tecnologias. Para a condução dessa pesquisa, foi usada a metodologia dialética: o trabalho apresenta ambas as perspectivas por meio do diálogo e da comparação de argumentos a partir de uma revisão de literatura na interface das Humanidades Digitais e da Linguística Aplicada. O resultado é uma síntese que propõe uma ponte entre as benefícios e desafios no uso da inteligência artificial generativa no ambiente universitário. Por fim, este estudo aponta possíveis caminhos para lidarmos com esse cenário nos próximos anos.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/534Quando o prompt ensina2025-07-28T11:18:56-03:00Denis Ramón Fúnes Floresderafuflo@mail.uft.edu.br<p>Este artigo investiga as práticas emergentes de letramento mediadas por Inteligência Artificial (IA) generativa no ensino de línguas, com foco na função pedagógica dos prompts como dispositivos de mediação discursiva. Ancorado nos pressupostos da Linguística Aplicada crítica (Pennycook, 2018; Monte Mor, 2013) e nos estudos dos multiletramentos (Rojo, 2012; Kalantzis; Cope, 2025), o estudo problematiza o papel das tecnologias de linguagem na reconfiguração das práticas docentes e discentes no Sul Global. Adota-se uma abordagem qualitativa e exploratória, com base na análise de interações didáticas simuladas com ferramentas de IA generativa (como ChatGPT), observando-se como os sujeitos constroem sentidos, negociam significados e mobilizam repertórios linguísticos diversos por meio de comandos textuais. Os resultados preliminares apontam para o potencial dos prompts como elementos catalisadores de autoria, agência e criatividade no processo de ensino-aprendizagem de línguas, ao mesmo tempo em que revelam tensões epistemológicas entre a técnica automatizada e as pedagogias decoloniais. Conclui-se que compreender os prompts como práticas de letramento crítico possibilita ressignificar o uso da IA no ensino, favorecendo uma educação linguística mais equitativa, dialógica e situada nos contextos socioculturais do Sul Global.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/533Educação digital para IA2025-07-24T08:43:31-03:00Helena Andrade Mendonçahelena.mendonca@gmail.comJoão Reynaldo Pires Júniorjoaopiresemr@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo aborda a crescente necessidade de preparar estudantes e educadores para interagir criticamente com os sistemas digitais atuais e a Inteligência Artificial (IA). Discute conceitos essenciais de IA, diferenciando a IA Preditiva, baseada em aprendizado de máquina para previsões e classificações, da IA Generativa, focada na geração de novos conteúdos. O texto relata atividades de experimentação prática com estudantes e professores da educação básica, utilizando ferramentas visuais para treinamento e programação de máquinas com base em dados gerados pelos usuários. Estas experiências demonstraram como é possível desmistificar o funcionamento da IA, promovendo a compreensão de seus princípios básicos, a avaliação crítica de ferramentas, a detecção de vieses e o entendimento de suas capacidades e limitações. O artigo argumenta que a opacidade dos algoritmos levanta questões éticas e sociais significativas. Partindo das discussões acerca das modalidades didáticas e organizativas para o ensino de leitura e escrita, propõe-se a integração da IA no currículo escolar através de abordagens que fomentam a apropriação tecnológica, incentivando os usuários a transformar o significado e o uso da tecnologia aproximando-se dos recursos digitais ao longo de toda a escolaridade básica. Conclui-se que investir em uma educação que desmistifica a IA e estimula a apropriação tecnológica é fundamental para um futuro digital transparente, ético e centrado no ser humano, capacitando indivíduos para interações mais críticas, autorais e significativas.</span></p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/542Engenharia de Prompt como prática de letramento digital2025-06-25T13:51:26-03:00Paulo Bruno Lopes da Silvapaulobruno.ls.fr@gmail.com<p>A emergência da Inteligência Artificial Generativa (IAG) impõe novas demandas às competências docentes, especialmente no ensino de Línguas Estrangeiras. Este artigo argumenta que a prática de Engenharia de Prompt na cocriação de atividades de compreensão oral em LE constitui um evento de letramento digital complexo e multifacetado. Analisamos como essa prática envolve habilidades de análise crítica de ferramentas de IAG, planejamento didático, formulação linguística precisa, avaliação das respostas da IA e adaptação pedagógica. Com base em referências sobre letramentos digitais, discutimos as implicações dessa nova prática para a formação continuada de professores de LE. Sugerimos que a capacitação em Engenharia de Prompt crítica e pedagogicamente orientado é essencial para que os educadores possam utilizar a IAG de forma eficaz e ética, transformando-a em uma aliada na produção de recursos didáticos para o desenvolvimento da compreensão oral no processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/540O uso do instagram como recurso didático digital no ensino de língua inglesa2025-07-28T15:52:57-03:00Sarah jamiliSARAHJAMILIMATOS@GMAIL.COMMaria Joyce Gomes Alencarjoyce.gomes@urca.brLarisse Carvalho De Oliveiralarisse.carvalho@urca.br<p><span style="font-weight: 400;">O Instagram é uma rede social criada originalmente para dispositivos móveis e voltada ao compartilhamento de fotos, mas que evoluiu para incluir novos formatos, como os Reels. No contexto da globalização, as mídias digitais desempenham papel central na interconectividade e na circulação de conhecimentos (Souza, 2015). Este trabalho busca identificar criadores de conteúdo educacional em Língua Inglesa que contribuam para o ensino do idioma por meio de recursos multimodais, promovendo o acesso ao aprendizado para além de barreiras geográficas. Entende-se que o Instagram favorece o desenvolvimento dos letramentos digitais, ao disponibilizar conteúdos que aumentam o engajamento dos estudantes (Ribeiro; Coscarelli, 2020). A partir de uma abordagem qualitativa e da curadoria digital (Bassani; Magnus, 2021), foram analisados perfis que dialogam com o uso pedagógico da plataforma (Guimarães; Silva, 2023), com os letramentos digitais (Ribeiro; Coscarelli, 2020) e com o potencial interativo do Instagram no ensino de inglês (Martins </span><em><span style="font-weight: 400;">et al</span></em><span style="font-weight: 400;">., 2020). Foram selecionados três perfis: @englishwithlarissa (vocabulário e dicas), @carinafragozo (conversação e pronúncia) e @polyglotminds (aspectos culturais). Conclui-se que todos contribuem significativamente para o letramento digital e enriquecem a aprendizagem por meio de uma plataforma interativa e multimodal.</span></p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Arteshttps://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/563Páginas pré-textuais2025-09-16T16:43:51-03:002025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gláuks - Revista de Letras e Artes