https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/issue/feed Gláuks - Revista de Letras e Artes 2024-06-22T17:21:05-03:00 Marciana Pena Glauks@ufv.br Open Journal Systems <p>A Gláuks - Revista de Letras e Artes (ISSN 2318-7131) é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Publica artigos inéditos em português, francês, inglês e espanhol, além de resenhas, ensaios, entrevistas e traduções.</p> <p>A Gláuks está aberta à comunidade acadêmica, preferencialmente a alunos/alunas e professores/professoras de programas de pós-graduação no país e no exterior. Destina-se à publicação de trabalhos que possam contribuir para a formação e o desenvolvimento científico, além da atualização do conhecimento nas áreas específicas de Linguística, Literatura e Artes. </p> <p>Indexadores:</p> <p>LATINDEX, DOAJ, PKP –INDEX, GOOGLE ACADÊMICO, WEBQUALIS, WORLDCAT, EZB</p> <p> </p> https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/460 Apresentação 2024-06-20T15:13:03-03:00 Cláudio Humberto Lessa claudiohlessa@gmail.com Mariana Ramalho Procópio-Xavier mariana.procopio@ufv.br Raquel Abreu-Aoki abreuaokiraquel@gmail.com <p>Apresentação do Dossiê Estudos Linguísticos: Análise do Discurso. Cronotopias da intimidade em diversos corpora e suportes: um tributo a Leonor Arfuch.</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/458 Prólogo 2024-06-17T17:58:13-03:00 Elvira Arnoux glauks@ufv.br 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/461 Páginas pré-textuais 2024-06-20T19:50:20-03:00 Revista Glauks glauks@ufv.br 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/459 Amizade e pensamento: uma homenagem a Leonor Arfuch 2024-06-20T14:53:07-03:00 Eva Alberione glauks@ufv.br 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/431 Cuèntame tu vida: Ethos y textos “autobiográficos” de Mauricio Macry y Cristina Kirchner 2024-04-24T16:25:58-03:00 Maria Elena Ques elenaques@gmail.com <p>&nbsp;¿Qué lugar tienen hoy los libros de expresidentes sobre su experiencia en la función pública? A tono con la creciente exposición de lo privado/ íntimo por parte de figuras públicas, los libros publicados por Cristina Kirchner y por Mauricio Macri enlazan su testimonio público con la narración de vivencias privadas. Tal entrecruzamiento adquiere un valor argumentativo, en tanto insta al lector a inferir rasgos del ethos público en encrucijadas y anécdotas privadas.</p> <p>Este trabajo propone, por un lado, examinar un género que enlaza el testimonio, las memorias y la propaganda política. Por otro, veremos cómo incide, en estos casos, la elección del género en el ethos personal y político y la función que, en cada caso, cumplen las&nbsp; anécdotas sobre la familia, a la pareja, al uso del tiempo libre. ¿Lo privado y lo público se presentan estos libros como espacios complementarios o en tensión? Para analizar estas cuestiones se considerarán trabajos dedicados a reflexionar sobre la problemática del género (Lejeune,1974; Arfuch, 1995 y 2010; Ludmer, 2010; Roudinesco, 2023, entre otros) y, por otra parte, trabajos orientados a la problemática del ethos desde perspectivas analíticas (Amossy, 1999; Maingueneau, 2010; Montero, 2012; Arnoux, 2018; Chareaudeau, 2021; entre otros).</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/437 Cronotopias da várzea 2024-04-29T16:37:12-03:00 Pollyanna de Mattos Moura Vecchio pollyannamattosvecchio@gmail.com Luiz Henrique Silva de Oliveira henriqueletras1901@gmail.com <p>O futebol de várzea não é apenas um esporte praticado em campos periféricos improvisados. Para muitas pessoas que não têm acesso a estruturas adequadas de lazer e esporte, os campos de futebol amador se tornam um refúgio. Leonor Arfuch apresenta o conceito de cronotopia, que conecta o tempo e o lugar vivenciado às experiências que moldam nossa identidade. No contexto do futebol amador, o campo de várzea se transforma nesse cronotopo, um espaço-tempo marcado pelo imaginário e pela valorização desse local como um refúgio contra ambientes desafiadores. Através da análise discursiva de entrevistas com cinco frequentadores de campos de várzea de Belo Horizonte/MG, foi possível extrair imaginários que atravessam o interdiscurso que perpassa as narrativas, dentre eles estão: 1) o campo de várzea como cronotopo por ser um espaço que contrasta com a vida difícil das periferias, e 2) o campo de várzea como cronotopo por significar um espaço simbólico que deve ser defendido diante da ameaça da especulação imobiliária.</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/438 A representatividade do sujeito o livro: “Se me deixam falar...” 2024-03-25T15:15:57-03:00 Dilma Maria Campelo Rio Verde dilmarioverde@gmail.com Lilian Aparecida Arão lilianarao19@gmail.com <p>Neste artigo, analisamos como se dá a representatividade de Domitila de Barrios, no testemunho hispano-americano <strong><em>“Se me deixam falar...”</em></strong><em>: testemunho de Domitila Barrios de Chungara, uma mulher da Bolívia – 25 anos depois</em>, versão 2003, escrito por Moema Viezzer, a partir do testemunho oral de Domitila. Com base nas concepções da configuração do <em>espaço autobiográfico</em>, de Philippe Lejeune e de <em>espaço biográfico</em> contemporâneo<em>, </em>de Leonor Arfuch, procuramos analisar duas situações: (i) a maneira como a biógrafa constrói a imagem de Domitila, (ii) como Domitila constrói sua representatividade, na condição de mulher e como representante de seu povo na Bolívia. Paralelamente, (iii) procuramos identificar elementos argumentativos que possam corroborar a proposição de que a Literatura de Testemunho apresenta como estatuto uma política identitária, exemplarizante, por isso pode ser considerado um veículo de capital importância na denúncia de arbitrariedades dos sistemas coercitivos na América Latina, nas décadas de 1970 e 1980, as quais causaram muito sofrimento à classe trabalhadora. A análise permitiu mostrar que é a partir da edição revista e ampliada que a biógrafa constrói uma imagem de Domitila a qual legitima seu testemunho, e que Domitila efetivamente constrói sua representatividade, uma trajetória digna de ser reconhecida como exemplo a ser seguido.</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/436 Cronotopias da intimidade em entrevista biográfica 2024-05-02T14:30:54-03:00 Nara Bretas Lage narabretaslage@gmail.com Letícia Santana Gomes leticiasantanag@gmail.com <p>Este artigo se pauta, majoritariamente, por trazer algumas postulações teórico-metodológicas da pesquisadora argentina Leonor Arfuch, que propõe o conceito de <em>espaço biográfico </em>como uma confluência de múltiplos gêneros na contemporaneidade. Além disso, desenvolve e amplifica as questões sobre (auto)biografia pelas quais iremos nos debruçar e se estendem conceitos como as cronotopias da intimidade, que servirão de aporte ao nosso <em>corpus. </em>Será analisada a entrevista com a mulher-editora-independente Ivana Jinkings, que fundou, em 1995, a Boitempo Editorial, uma das maiores editoras ditas progressistas do Brasil. Dessa forma, iremos trazer o gênero entrevista como rica ferramenta ao espaço biográfico e reiterar o interesse que reside à (auto)biografia por justamente possibilitar uma recategorização das experiências sociais vividas por meio das escolhas discursivas singulares do narrado.</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/425 A intensa vida de Gad Beck 2024-05-02T14:59:02-03:00 Fábio Ávila Arcanjo fabioarcanjo1981@hotmail.com <p>Este artigo tem como objetivo analisar a rememoração testemunhal mobilizada por Gad Beck, homossexual nascido em Berlim no ano de 1925, que sobreviveu à barbárie e a intolerância acionadas pelo regime nazista. Sua trajetória está discursivizada no documentário <em>The Story of Gad Beck,</em> adotado como corpus para este trabalho. O objetivo central de nosso gesto de leitura é lançar luzes para uma realidade ainda pouco conhecida, qual seja a condição dos homossexuais como vítimas do regime nacional-socialista e, por conseguinte, como vítimas da Segunda Guerra Mundial. Há um grande hiato entre a vivência e a rememoração das dores enfrentadas pelos homossexuais, em função de uma intolerância que insistiu em perdurar, mesmo após a vitória dos aliados, no ano de 1945. O resultado disso é a interdição e a denegação discursiva. Para desenvolver a análise, focamos em conceitos relacionados à teoria do testemunho (SELIGMANN-SILVA, 2022), alinhavados com discussões sobre as condições de produção para a rememoração testemunhal dos homossexuais, em pesquisas desenvolvidas por Tamagne (2000), Le Bitoux (2002) e Schlagdenhauffen (2017).</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/435 Intimidades reais e histórias ficcionais 2024-02-29T17:22:30-03:00 Rony Petterson Gomes do Vale RONYVALE@GMAIL.COM Luana Borges Scarpini de Brito luanascarpinib@gmail.com <p>Neste trabalho, buscamos analisar a representação do príncipe na <em>série 1808</em>, de Laurentino Gomes. Partindo da ideia de que essa <em>série</em> se apresenta, no Brasil, como um representante do “discurso mais vendido da história”, focamos nas estratégias linguístico-discursivas para caracterização das personagens históricas de Dom João VI, Dom Pedro I e Pedro II. Para isso, servimo-nos do aparto teórico-metodológico da Semiolinguística, de Patrick Charaudeau, mais especificamente das categorias presentes nos Modos de Organização do Discurso <em>Narrativo </em>e<em> Descritivo</em>. Discutimos também a problemática do livro-reportagem e as implicações desse gênero na análise do discurso na <em>série</em>. Como resultado, podemos dizer que a representação do príncipe, na <em>série 1808</em>, apresenta uma tentativa de reformulação (baseada mais em subjetividades que em fatos) da versão tradicional.</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/427 Afonso Ribeiro, Romeu Correia e a representação da infância no conto de dois neorrealistas quase esquecidos 2024-03-25T15:22:33-03:00 Antony Cardoso Bezerra antony.bezerra@ufrpe.br Maria Thayna Mouzinho Bezerra THAYNA.MOUZINHO@ufrpe.br <p><span style="font-weight: 400;">A infância é um tema literário que se faz presente no Neorrealismo português, simultaneamente demonstrando a exploração do trabalho e o índice de esperança expresso por meio de personagens em formação; ou seja, símbolos de um futuro redentor. Personagem recorrente em tal contexto é a do menino que, constrangido por uma situação econômica adversa, vê-se força a abandonar as brincadeiras e, sobretudo, a escola para se converter em arrimo familiar. É, precisamente, o que se verifica nos contos «Arte», de Afonso Ribeiro, e «Rumo», de Romeu Correia; integrados, respectivamente, aos livros </span><em><span style="font-weight: 400;">Povo</span></em> <span style="font-weight: 400;">(1947) e </span><em><span style="font-weight: 400;">Sábado sem Sol</span></em> <span style="font-weight: 400;">(1947). Na leitura dos dois contos, observa-se a figuração da infância no nível narrativo e em que medida assume condição capital para a compreensão do projeto literário do movimento e dos autores contemplados. Ao representar a personagem adolescente de baixa extração social e as mudanças por que esta tem de passar, os ficcionistas revelam a face mais dura da realidade portuguesa durante o Estado Novo. Ao mesmo tempo em que se aproximam de fatores centrais da estética neorrealista, os autores demonstram, pela justeza com que são construídas as narrativas, a capacidade de aliar o individual o coletivo, o interno e o externo, em retratos da infância que fundamentam a redescoberta de sua Literatura.</span></p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/422 Encenações de notícias populares 2024-03-25T15:24:46-03:00 Gustavo Estef Lino da Silveira gustavolinosilveira@gmail.com <p>No presente artigo tentaremos discorrer sobre o conceito de cenografia com base nos estudos de Maingueneau (2013, 1997) e, como um tipo de notícia do jornal fluminense Extra pode ter vindo a sofrer um possível deslocamento no seu quadro cenográfico trazendo traços de outro(s) gênero(s) discursivo(s). Utilizaremos para tal finalidade a definição de gêneros do discurso de Bakhtin (1992) e Maingueneau (2013, 1997) e cenografia de Maingueneau (<em>op. cit.</em>) para tentar justificar a estabilidade (ou não) da notícia analisada dentro do seu quadro genérico. O <em>corpus</em> foi selecionado de uma notícia de jornal de bairro do suplemento ‘Baixada’ do jornal Extra. As notícias desta seção são escritas através de denúncias de leitores enviadas via aplicativo de mensagem <em>WhatsApp </em>à redação do veículo jornalístico. Na análise do <em>corpus</em>, podemos perceber que tal notícias sofreram um certo grau de alteração em seu quadro genérico se comparada a uma outra notícia que circula fora do suplemento ‘Baixada’ e que também não foi escrita através de denúncias oriundas do <em>WhatsApp</em>. A notícia que sofreu alteração no gênero tem entre suas características o fato de ter sido co-escrita pelo leitor do jornal através da denúncia enviada e o jornalista em questão e trazer a inserção de um personagem chamado Zé-Lador.</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes