Gláuks - Revista de Letras e Artes
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks
<p>A Gláuks - Revista de Letras e Artes (ISSN 2318-7131) é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Publica artigos inéditos em português, francês, inglês e espanhol, além de resenhas, ensaios, entrevistas e traduções.</p> <p>A Gláuks está aberta à comunidade acadêmica, preferencialmente a alunos/alunas e professores/professoras de programas de pós-graduação no país e no exterior. Destina-se à publicação de trabalhos que possam contribuir para a formação e o desenvolvimento científico, além da atualização do conhecimento nas áreas específicas de Linguística, Literatura e Artes. </p> <p>Indexadores:</p> <p>LATINDEX, DOAJ, PKP –INDEX, GOOGLE ACADÊMICO, WEBQUALIS, WORLDCAT, EZB</p> <p> </p>Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosapt-BRGláuks - Revista de Letras e Artes1415-9015Páginas pré textuais
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/516
Revista Glauks
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-18243Apresentação
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/517
<p>Apresentação do dossiê oitocentistas em foco</p>Davidson de Oliveira DinizNatália Gonçalves de Souza Santos
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824310.47677/gluks.v24i3.517Entrevista com o Professor e Pesquisador Wilton José Marques
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/498
Flaviana Barcelos de CastroAnna Giulia Cardoso GrossiLuiz Henrique Diniz Filho
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-172024-12-1724352353610.47677/gluks.v24i3.498Diálogo transatlântico entre José de Alencar e Pinheiro Chagas
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/490
<p><strong>RESUMO: </strong>Nosso artigo tem como objetivo discutir aspectos relacionados à consolidação da literatura brasileira nos dois lados do Atlântico através dos autores José de Alencar, do Brasil, e Manuel Pinheiro Chagas, de Portugal. Considerados pela historiografia literária como importantes escritores do século XIX em seus países, suas reflexões sobre a literatura em desenvolvimento no Brasil oitocentista oferecem parâmetros essenciais para entender a identidade literária em formação, além da influência dessas visões sobre os povos nativos brasileiros. A representação destes povos foi uma característica marcante nos romances indianistas do século XIX. É crucial compreender, portanto, como esses ideais eram abordados na literatura do período, analisando o contexto de colonização enfrentado por esses povos. A pesquisa utiliza não apenas os textos de Alencar, mas também estudos críticos de Antunes (2005), Marco (1991) e Franchetti (2007). Para Pinheiro Chagas, são analisados seus escritos em periódicos e pesquisas de Gandra (2012, 2015), Ribeiro (2009) e Abreu e Lima (1835). Buscamos assim evidenciar como o diálogo transatlântico entre Alencar e Chagas não apenas destacou as influências e críticas que moldaram a produção literária nacional, mas também ressaltou o potencial da literatura brasileira para se estabelecer como uma expressão autêntica e original de sua cultura e história.</p>David Patrick Tavares BeloJuliana Maia de Queiroz
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824312210.47677/gluks.v24i3.490Sapateiro Silva
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/475
<p>O presente artigo se propôs a analisar a obra literária de Sapateiro Silva, tendo como foco de análise a pobreza na técnica poética do autor. Tendo sido um poeta carioca popular, viveu na virada do século XVIII para o XIX, e, como carrega em seu nome artístico, era formalmente um sapateiro (Candido, 1975). A obra de Silva se resume a sete glosas e oito sonetos e sua poesia se diferencia em vários aspectos da escrita oitocentista, a poesia dos Árcades, a qual tinha como premissa questões ideológicas ligadas aos interesses dos letrados cultos do Brasil colônia. A narração poética do autor se concentra na vida pobre do Rio de Janeiro no início do século XIX, propondo, portanto, um olhar sempre inverso socialmente: de dentro para fora. Quanto aos objetivos específicos, a análise foi realizada tomando como recorte temático de estudo as características da representação de pobreza em seu texto.</p>Assíria Leite Coelho
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-18243233710.47677/gluks.v24i3.475Os romantismos de Luiza Amélia de Queiroz em Flores incultas (1875)
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/467
<p>Publicada em 1875, <em>Flores Incultas</em>, primeira coletânea de poemas de Luiza Amélia de Queiroz, reserva características de pelo menos três segmentos da tendência romântica. Por essa razão, propõe-se aqui categorizá-la dentro do movimento, compreendendo as suas mais distintas inscrições. O ponto de partida será o esboço tipológico do romantismo elaborado por Löwy e Sayre, em <em>Revolta e melancolia</em> (2015): passadista, intimista e progressista, configuração tripartite que merecerá, devido à especificidade analítica, alguma alteração. A mudança sugerida é a do termo “passadista” por “retroativo”, por permitir, dentro da primeira modulação romântica, uma dupla segmentação, uma de viés primitivista (onde o tempo mítico prevalece sobre o histórico) e outro de viés, de fato, passadista (onde o tempo histórico é, de uma forma ou de outra, delimitado).</p>Daniel Ciarlini
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-18243385910.47677/gluks.v24i3.467O perigo do romance, ou a leitura em perigo?
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/510
<p>No Brasil, durante o século XIX, mudanças significativas ocorreram com a chegada de uma modernidade tecnológica e ideológica, entre elas, a imprensa nacional e a circulação de livros e de narrativas sobre eles. No entanto, títulos e autores foram alvos de censura, em razão do afastamento dos preceitos religiosos da época e por serem considerados ameaçadores às instâncias de poder. É neste contexto que o presente trabalho recupera as críticas divulgadas no jornal <em>A Cruz</em>, “jornal religioso, literário, histórico e filosófico”, publicado no Rio de Janeiro entre 1861 a 1864. A partir da análise dos julgamentos feitos às obras ficcionais, é possível reconstituir as nuances ideológicas, políticas e religiosas enquanto posicionamentos contrários às leituras, as quais se encontravam distantes dos preceitos puramente moralizantes previstos para a ordem católica. O estudo revela as intenções específicas quanto à condenação das leituras, principalmente do romance, a qual serviu como um instrumento de persuasão na condução em direção aos dogmas cristãos e, principalmente, na afirmação da Igreja e de seus integrantes como detentores de um saber moralmente verdadeiro, em detrimento da potência de subversão de ideias a partir dos escritos literários disponíveis ao público leitor.</p>Germana Araújo SalesJeniffer Jesus da Silva
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-18243607910.47677/gluks.v24i3.510"Il faut finir pour commencer": a guerra do Paraguai em três tempos
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/499
<p>Transpor o passado para um texto ficcional não é tarefa fácil: há um hiato natural entre viver e narrar. As palavras olham invariavelmente para trás, alheias e ulteriores aos fatos que reportam. Toda narrativa de memórias é, neste sentido, um (des)encontro consigo própria. Em se tratando das memórias de uma guerra, há ainda o peso da violência e do trauma sobre os narradores. O presente artigo propõe-se a estudar a significação narrativa de três textos escritos por sobreviventes da guerra do Paraguai: uma prisioneira política, submetida a trabalhos forçados em um campo de concentração (Duprat, <em>Memórias</em>); um oficial do Exército, testemunha da fracassada campanha do Norte (Taunay, <em>La retraite de Laguna</em>); e um oficial da Marinha, copartícipe dos sucessos da campanha do Sul (Jaceguai, <em>Reminiscências da Guerra do Paraguai</em>). Por meio dos critérios de “exatidão” e “fidelidade” autobiográfica (Lejeune, 1975), avaliados à luz de conceitos como os de “focalização” narrativa (Genette, 1972; Bal, 1997) e “testemunho” (Agamben, 2008; Dulong, 1998, Seligmann-Silva, 2008), pretende-se avaliar a dimensão “retrospectiva”, “presentificativa” ou “prospectiva” das memórias elencadas (Sandanello, 2014), segundo a significação que, em cada obra, reverberam os efeitos da guerra.</p>Franco Baptista Sandanello
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-18243809710.47677/gluks.v24i3.499O Papel da ironia na organização formal do romance machadiano
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/503
<p>Análise dos primeiros romances de Machado de Assis a partir do conceito de ironia formal, estabelecendo parâmetros de compreensão do narrador e das personagens como enquanto agentes da instância organizadora do da narração. Entende-se que a ironia é um instrumento de mediação através do qual Machado instala a reflexão como método de autoesclarecimento do efeito do narrado, um dispositivo não-artístico que compõe a arte da composição.</p>Marcos Rogério Cordeiro
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-182439812010.47677/gluks.v24i3.503Patografias de Brás Cubas
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/453
<p><span style="font-weight: 400;">O artigo analisa o romance </span><em><span style="font-weight: 400;">Memórias Póstumas de Brás Cubas</span></em><span style="font-weight: 400;"> a partir da realidade da escravidão na filosofia da história representada por Quincas Borba. A ciência de Quincas Borba é um dos elos por meio do qual se conecta, na literatura machadiana, o problema da ficção e do discurso historiográfico no século XIX. História e ficção juntam-se para dizer, de forma determinista, de que maneira a realidade complexa dos acontecimentos se ajusta a uma finalidade determinada, capaz de justificar, segundo o princípio da necessidade, todas as dores da história, incluindo a escravidão. Como conclusão, o estudo procura demonstrar como o estilo machadiano realiza outra forma de dar visibilidade às histórias da História.</span></p>Pedro Alegre Pina Galvão
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824312113410.47677/gluks.v24i3.453Um mundo alegórico
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/480
<p>Este artigo pretende discutir o problema da alegoria no <em>Esaú e Jacó</em> (1904), de Machado de Assis. Partindo da afirmação geralmente aceita pela crítica de que essa é uma narrativa que se constrói por meio de alegorias, procura-se mostrar que, para além do uso da alegoria como um método de composição do romance, o texto também toma seu procedimento formal como objeto da representação. Procura-se, então, investigar qual seria o conteúdo da alegoria como objeto presente no romance, partindo do pressuposto que não se trata apenas de um exercício metalinguístico. A hipótese apresentada é a de que Machado diagnostica um episódio da vida econômica brasileira (o Encilhamento) e o desenvolvimento dos hábitos políticos nacionais (encarnados em Batista) como alegóricos. A alegoria se transforma em objeto, portanto, porque ela está inscrita no próprio conteúdo histórico representado no romance. Procura-se mostrar, também, como o conjunto do procedimento criado por Machado toma o método compositivo usado e o conteúdo histórico inscrito nesse mesmo método a partir de um distanciamento crítico inerente à prosa machadiana. </p>Filipe de Freitas Gonçalves
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824313515410.47677/gluks.v24i3.480Sob o véu da ironia
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/468
<p>A separação entre uma literatura para as massas e a literatura erudita é um tópico recorrente ao longo de toda a história literária e encarna, com José Paulo Paes (1990), a nomenclatura entretenimento e proposta. Tal categoria pretende uma separação por critérios formais e conteudísticos das produções voltadas ao grande público daquelas que se inscrevem em uma tradição canonizada. As diferentes versões do conto “O Relógio de Ouro”, de Machado de Assis, funcionam, entretanto, como um convite para refletir acerca do caráter não excludente desses conceitos. Nas duas versões escritas da obra, o autor questiona as estruturas vigentes, ao mesmo passo que constrói, mesmo que de maneira silenciosa, uma estrutura alinhada aos interesses receptivos; ironizando desde a forma de seu discurso até o meio social no qual ele se inseria. Desse modo, apreende-se que as diferenças existentes entre a versão primeira, publicada no <em>Jornal das Famílias</em>, em 1873, e sua reescrita, apresentada no livro <em>Histórias da Meia-noite</em>, convergem em uma forma literária que une a transgressão e a adequação ao meio, a proposta e o entretenimento.</p>Andressa Maria Delgado CorreaAna Lúcia Machado de Oliveira
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824315517010.47677/gluks.v24i3.468"Pediu-me um documento humano, ei-lo aqui
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/481
<p style="font-weight: 400;">Este artigo estuda o conto "O enfermeiro", de Machado de Assis. Publicado na <em>Gazeta de Notícias</em> em 13 de julho de 1884 e retomado na coletânea <em>Várias Histórias</em>, de 1896, o texto é um repositório onde aparecem concentrados temas, estilos e formas da obra machadiana. Do periódico ao livro, ele assume sua forma final, desafia o modelo realista e contempla: um narrador memorialista e não confiável às voltas com a morte; o mistério como tentativa de cingir o injustificável; as flutuações de um sujeito à margem (pobre e possivelmente negro), lidando com a sorte; um crime sem castigo, a não ser o de uma culpa dissoluta; questões sociais do Brasil do século XIX na montagem dos dramas humanos do entrecho; a manipulação e a paródia de gêneros literários; o uso literário-composicional da tradição literária, além da apropriação de técnicas materiais da edição como procedimento ficcional. O universo machadiano compactado em pouco mais de três mil palavras. </p>Lucia GranjaYaisa Melina de Araújo CustódioGuilherme de Souza LopesEveraldo Rodrigues
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824317119310.47677/gluks.v24i3.481O narrador ardiloso em “Antonia”, de Machado de Assis
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/484
<p>Machado de Assis é o principal autor da segunda metade do século XIX no Brasil. Sua produção estende-se por mais de meio século e se distribui em poesias, peças teatrais, críticas literárias, crônicas, romances e contos. Sua celebridade dá-se, entre vários motivos, pelo amadurecimento do romance brasileiro por meio de sua pena: é por meio de sua obra que narradores muito singulares apresentaram personagens que se tornaram emblemáticos na literatura brasileira. Essa maturidade ganha destaque a partir de 1880 com a publicação em folhetim do romance <em>Memórias Póstumas de Brás Cubas</em> no jornal <em>O Globo</em>. No entanto, desde suas primeiras narrativas, já é possível observar ardilosos narradores muito antes da publicação dos primeiros romances machadianos. O conto “Antonia”, pertencente à série “Cinco Mulheres”, saída no <em>Jornal das Famílias</em> em 1865, apresenta um narrador muito bem elaborado e que conduz a trama narrativa de uma maneira muito peculiar. Repousa nesse conto o objetivo principal desse texto: analisar o narrador do conto “Antonia”, publicado em 1865 no <em>Jornal das Famílias</em>, a fim de perceber as inovações propostas por Machado de Assis. A análise possivelmente ajudará a compreender o processo de amadurecimento do autor, bem como a perceber aspectos do estilo machadiano.</p>Valdiney Valente Lobato de Castro
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824319420910.47677/gluks.v24i3.484Pedro de Castro do Canto e Melo (1866-1934) e o "naturalismo retardatário"
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/487
<p>Esse trabalho objetiva redescobrir o escritor brasileiro esquecido Pedro de Castro do Canto e Melo (1866-1934) e estudar sua obra naturalista. Partimos do lugar reservado ao autor na historiografia literária como um “naturalista retardatário” que foi esquecido porque chegou tarde à cena literária. No intuito de desafiar essa explicação e compreender a produção do autor no contexto da cena literária paulistana entre 1890 e 1920, propomos uma descrição de sua trajetória biográfico-literária. Em seguida, examinamos seus dois romances, <em>Alma em delírio</em> (1912) e <em>Mana Silvéria</em> (1913), atentando para a recepção dos livros e sua repercussão na imprensa, incluindo uma terceira edição do segundo romance, em 1961. Estudaremos as obras na comparação com outros romances naturalistas, de modo a discernir sua contribuição a temas e procedimentos da estética, tais como a hereditariedade, o anticlericalismo, a crítica ao escravismo, os personagens do imigrante português e da mulher dona de suas ideias, o olhar científico e o desfecho trágico. Também atentamos para marcas góticas e folhetinescas discerníveis nos romances. Ao final, sugerimos que o esquecimento de Canto e Melo é mais bem compreendido como resultado do viés antinaturalista da historiografia e como uma consequência das batalhas modernistas.</p>Leonardo MendesJoanna Corrêa
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824321023110.47677/gluks.v24i3.487O resgate de "Os beijos", um conto insólito de Cândida Fortes Brandão
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/463
<p><span style="font-weight: 400;">O propósito deste artigo consiste em demonstrar que Cândida Fortes Brandão, esquecida autora do Rio Grande do Sul, também integra o seleto rol de escritoras oitocentistas que se dedicaram ao insólito, gênero pouco explorado no Brasil, podendo promover, dessa maneira, uma possível mudança numa possível história da literatura brasileira. Para atingir esse objetivo, foi resgatado o conto “Os beijos”, publicado na imprensa brasileira no final do século XIX e no início do século XX, e procedida uma pesquisa bibliográfica, apoiada em teóricos como Furtado (1980), Roas (2014), Todorov (1992), entre outros. Com base nessa fundamentação, foi realizada a análise do conto, comprovando que a autora produziu essa modalidade de narrativa, também, e poderá ser possivelmente incluída no exclusivo grupo.</span></p>Guilherme BarpCristina Löff KnappCecil Jeanine Albert Zinani
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824323224610.47677/gluks.v24i3.463Os trópicos pelo negativo
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/507
<p>Este trabalho visa apresentar uma leitura da poesia de Cruz e Sousa tendo em vista as particularidades de seu projeto literário e uma possível nova reflexão acerca de seu papel na poesia brasileira de fim de século, considerando, especialmente, seu poema em prosa. Desse modo, o texto propõe que esta dimensão da poesia sousiana, ainda muito menosprezada pela crítica, pode revelar algumas facetas de inovação na poética do período, bem como indicar os impasses da poesia brasileira em momento de crise de suas formas, além de sugerir uma representação particularmente radical da dinâmica social brasileira no momento pós-abolição, a partir das próprias tensões dramatizadas em âmbito formal.</p>Júlio Cezar Bastoni da Silva
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824324726910.47677/gluks.v24i3.507A insuficiência da filosofia em “José Matias”
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/497
<p>O conto “José Matias” (1997) é mormente elencado como um dos contos de maior complexidade do escritor português oitocentista Eça de Queirós, pela sua estrutura intrincada e riqueza metafórica. Aparece num contexto de produção tardio e de evidente amadurecimento na escrita, ao lado de romances heterogêneos como <em>A cidade e as serras</em> (1901) e <em>A correspondência de Fradique Mendes</em> (1900), nos quais, assim como no conto em foco, a presença da filosofia é significativa. Buscamos, aqui, discutir a pertinência da filosofia nessa narrativa, bem como sua “insuficiência”, uma vez que o narrador, que se autointitula filósofo, mobiliza seus conhecimentos para compreender o anômalo caso amoroso do protagonista José Matias, definido como profundamente espiritualista. A personagem, escapando às análises filosóficas desse narrador, resta inexplicada e inacessível à lógica positivista. Ao nosso ver, a vida de José Matias, que dispensa a verossimilhança e a veracidade, está a serviço de uma sátira, de viés cético, da filosofia doutrinária. Sob a plataforma literária, o conto versa sobre um tipo de especulação desprendida, que não precisa de conclusões e se contenta com o paradoxal.</p> <p><strong> </strong></p>Lucas do Prado FreitasFernando Vidal Variani
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824327028310.47677/gluks.v24i3.497A cabeleira de Ofélia
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/502
<p>O nome Ofélia evoca um complexo imagético que se expande para muito além do texto dramático de Shakespeare. Recriada em performances teatrais e cinematográficas, na obra plástica de artistas que a representam incansavelmente e na literatura que obsessivamente a reinventa, a personagem se desgarra de um enredo que lhe reserva, talvez, um papel secundário, para assumir estatuto autônomo e incorporar uma gama de sentidos, por vezes antitéticos, que vão refletir muito do contexto que a recebe e reinterpreta, projetando nela valores e ideais. Neste trabalho, inserido no projeto “Metamorfoses de Ofélia: travessias portuguesas”, atentamos para o poema “Meridional – Cabelos”, de Cesário Verde, cuja imagem dominante – a cabeleira da amada – se revela rastro de uma Ofélia que transita entre tempos, mídias e culturas, e concentra aspectos fundamentais da personagem e de seu destino: a fluidez, a metamorfose, o erotismo e a morte. Em franco diálogo com Baudelaire, por sua vez devedor da obra plástica de Delacroix e da interpretação de Harriet Smithson (a mais famosa Ophelia dos palcos parisienses), Cesário Verde introduz por meio da sinédoque poética um perfil feminino flagrantemente finissecular – a <em>belle dame sans merci</em> – e instaura um espaço de experiência delirante e sinestésica, bem ao gosto simbolista.</p>Mônica Genelhu Fagundes
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824328430410.47677/gluks.v24i3.502A literatura como história
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/489
<p>Este artigo objetiva demonstrar, de modo panorâmico, como a Revolução francesa de 1789 e as demais Revoluções e levantes que caracterizam o século XIX francês desempenham um papel fundamental na formação do ideário e da práxis propriamente moderna da literatura produzida no país. Minha hipótese é, portanto, a de que a Revolução (ou as Revoluções) devem ser tomadas como fatos literários maiores (e não apenas como contexto) na recepção da produção literária oitocentista de língua francesa.</p>Maria Juliana Gambogi Teixeira
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824330531810.47677/gluks.v24i3.489A retórica da intransigência em Léon Daudet
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/491
<p>O artigo analisa como Léon Daudet, escritor e polemista francês, ligado a correntes reacionárias oitocentistas, se utiliza, em seus ensaios, de dispositivos retóricos que buscam um desarme de toda argumentação emancipatória ou progressiva e que foram denominados por Albert O. Hirschman de teses da perversidade, da futilidade e da ameaça. Para isso, porém, num primeiro momento, delimitamos teoricamente o substrato cultural e mundividência do reacionarismo, a partir de reflexões de autores como Mark Lilla e Augusto Del Noce, com o intuito de examinarmos a filosofia vitalista da história subjacente a esses discursos prevalentes mas não limitados ao século XIX. Em seguida, analisamos como Daudet, em sua retórica intransigente, articula a noção de “decadência cultural” no seu livro <em>Le stupide XIX<sup>e</sup> siècle</em> (1922).</p>Fabrício Tavares de Moraes
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824331934210.47677/gluks.v24i3.491Um romântico sombrio
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/500
<p>O movimento literário do Sobrenaturalismo é oriundo da Alemanha e fez muito sucesso entre os românticos e simbolistas em todas as artes, incluindo a literatura. Foi praticado por Eugène Delacroix (1798-1863) na pintura e muito comentado por Charles Baudelaire (1821-1867) em seus ensaios. Esta corrente artístico-literária é defendida como a terceira onda do romantismo, antes de entrar em vigor o simbolismo como corrente literária. Tomando esses dados como base, o objetivo deste artigo é analisar o que foi o movimento literário do Sobrenaturalismo e como este é pensado por Victor Hugo que o põe em prática na sua produção artística. Para tal finalidade, em primeiro lugar discutimos o que é romantismo; em seguida, apresentamos a origem e traços marcantes do Sobrenaturalismo – especialmente sua relação com o romantismo-; e, por fim, trazemos à baila os textos de Victor Hugo que argumentam o que sobrenaturalismo para o autor. Almejamos assim, mostrar o Sobrenaturalismo em Victor Hugo como uma estética literária pensada e praticada pelo autor.</p>Dennys Silva-Reis
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824334336510.47677/gluks.v24i3.500“As janelas”, de Charles Baudelaire
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/501
<p>Inserida no contexto de mudanças técnicas que impactaram as artes no século XIX, a literatura de Charles Baudelaire torna-se receptiva ao diálogo com as imagens, podendo-se constatar o caráter imagético/pictural de seus poemas. Neste artigo, formula-se a hipótese da intensificação das relações entre literatura e artes visuais nesse período, proporcionada por novas maneiras pelas quais a imagem se inscreve no imaginário artístico e social. Desse modo, busca-se, mediante a análise da obra poética e ensaística do escritor francês, levantar índices picturais que ilustram tal perspectiva analítica. A metodologia perfaz, assim, um breve estudo das aberturas intersemióticas presentes em sua obra, notadamente no poema “As Janelas”<em>,</em> presente na coletânea <em>Pequenos poemas em prosa </em>(1869), com base na tipologia iconotextual de Liliane Louvel. Tal discussão traçará um panorama das relações entre modernidade e representações imagéticas na literatura produzida no Oitocentos, teoricamente fundamentada pelos estudos de Philippe Hamon e Walter Benjamin. Espera-se, enfim, situar a estética baudelairiana no contexto do século XIX, relativamente à intensificação da intersemiose texto-imagem.</p>Júnior VilarinoIsabela Santos Oliveira
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824336638110.47677/gluks.v24i3.501O projeto naturalista no prefácio de La confession de Claude
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/482
<p>Neste artigo, ao analisarmos o prefácio à primeira edição de <em>La Confession de Claude </em>(1865), romance de estreia de Émile Zola, buscamos demonstrar como o jovem escritor utilizou esse espaço paratextual não apenas para expor e justificar suas intenções como romancista, mas também para delinear um projeto literário que poderia ser entendido como o início do naturalismo. Apesar de preceder a sistematização dos preceitos relacionados à estética naturalista, o prefácio ao romance e a fatura da obra já apontam para elementos importantes do naturalismo literário. Propomos, portanto, uma discussão sobre os valores em jogo no campo literário francês no momento da publicação de <em>La Confession de Claude</em>, o papel do prefácio no direcionamento da recepção da obra e sua relação com a poética naturalista, que seria elaborada sistematicamente nos anos seguintes.</p>Ana Carolina Moraes da NatividadePedro Paulo Garcia Ferreira Catharina
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-172024-12-1724338240610.47677/gluks.v24i3.482A expressão subjetiva e musical em Les Lauriers Sont Coupés de Édouard Dujardin
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/472
<p>Objetiva-se com este artigo analisar de que maneira o romance <em>Les lauriers sont coupés</em> (1887), de Édouard Dujardin, reproduz o pensamento em formação, além de investigar a forma como aprofunda a expressão subjetiva, tendo em vista seu surgimento no contexto simbolista, bem como sua expressão em primeira pessoa. A obra representou um marco na história da literatura, no final do século XIX, no que diz respeito à evolução da instância narrativa, uma vez que emprega o monólogo interior, contínua e majoritariamente, de modo a focalizar não mais os fatos, mas a sua duração, causando uma dissolução do enredo e das personagens, além de exaltar a poesia do instante presente. No entanto, o mérito do autor só foi reconhecido graças à publicação de <em>Ulysses</em>, de James Joyce, apogeu, até os dias atuais, da representação literária do pensamento. Ao emprego contínuo e introspectivo do monólogo está implicado o movimento de libertação da poesia promovido pelos poetas simbolistas, bem como o intento desta expressão estética de aproximar a música à poesia.</p>Andressa Cristina De OliveiraCarla Alexandra Ezarqui
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824340742810.47677/gluks.v24i3.472A presença da religiosidade no romances de J.-K. Huysmans: ficção ou relatos de um alter ego?
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/492
<p>No final do século XIX, Joris-Karl Huysmans lançou romances inspirados pelas características do movimento naturalista e seguiu desenvolvendo um estilo inovador, buscando se distanciar das regras que reprimiam sua criatividade. Entre 1891 e 1903, o romancista escreveu uma sequência de quatro obras cuja temática girava em torno da religiosidade, tendo Durtal como protagonista. Ao elaborar uma personagem que desejava conhecer o satanismo e o cristianismo, induziu a crítica e o leitor a crerem que as obras constituíam um estudo de personagem do qual o próprio Huysmans fazia parte. A crença do autor também suscitou discussões de que Durtal tivesse sido criado como um <em>alter ego</em>, o que, para uns, era uma maneira de contar sua história pessoal e, para outros, de promover a venda de seus livros. Entretanto, mais do que a história de Durtal ou lições de ortodoxia católica, <em>Là-bas</em> (1891),<em> En route </em>(1895), <em>La cathédrale </em>(1898) e <em>L’oblat</em> (1903) foram desenvolvidos a partir das manifestações artísticas pesquisadas por Durtal. Para analisar todo o contexto de realização dessas obras, utilizaremos uma entrevista feita com Huysmans e dois prefácios escritos por ele, pois estes textos têm apontamentos relevantes para o entendimento do método de escrita do autor.</p>Glaucia Benedita Vieira
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824342945010.47677/gluks.v24i3.492As personagens leitoras de persuasão (1818)- uma figuração da transição de poderes entre a aristocracia e a burguesia
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/447
<p>Resumo: O objetivo principal deste trabalho é verificar a transitoriedade nas relações de poder, por meio da análise dialética dentro dos aspectos figurados pela leitura e seus leitores, procurando compreender, historicamente, como tal questão se configura entre membros da aristocracia e burguesia inglesa, no romance Persuasão (1818) escrito por Jane Austen. Mais precisamente, o estudo se concentrará nas seguintes personagens leitoras: membros da família Elliot, os personagens da marinha inglesa, a saber, os capitães Wentworth, Harville e Benwick e também o clã do almirante Croft, com quem, ao longo do romance se travam as discussões acerca de textos literários. Partindo de uma perspectiva dialética contaremos prioritariamente com as discussões teóricas postuladas pelo crítico Fredric Jameson, em seu livro intitulado Inconsciente Político, a Narrativa Como Ato Socialmente Simbólico (1992).</p>Camila Cano Caporale
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824345147110.47677/gluks.v24i2.447Tom Sawyer e a subversão dos valores na literatura infantil oitocentista
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/493
<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho propõe uma leitura da obra </span><em><span style="font-weight: 400;">As aventuras de Tom Sawyer</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Mark Twain. A investigação se debruça sobre a análise do modelo infantil formulado através da construção de Tom Sawyer, atentando para sua característica expansiva e travessa, bem como pelo foco no aspecto subversivo da personalidade da criança, sendo esse relevante tanto para sua composição quanto para a orientação de suas ações. </span></p>Luiza Herrera BragaJefferson Cano
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-182024-12-1824349150710.47677/gluks.v24i3.493Reflexos do pacto de Dorian Gray
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/478
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo examina o impacto literário, cultural e psicológico da obra O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, enfocando as complexas intersecções entre identidade e moralidade. Inicialmente, a análise explora a dualidade entre aparência e essência, evidenciada pela dissociação entre a juventude imutável de Dorian e a corrupção de sua alma, simbolizada no retrato. Sob uma perspectiva junguiana, o artigo investiga o conceito de "sombra" e o conflito interno gerado pelo narcisismo e pelo hedonismo exacerbado, propondo uma leitura crítica da degeneração moral como reflexo de uma identidade fragmentada. A investigação destaca como Wilde problematiza a relação entre estética e ética, propondo uma reflexão sobre as consequências do materialismo e da busca incessante por prazeres efêmeros, desconsiderando a integridade moral e espiritual. Assim, o artigo posiciona O Retrato de Dorian Gray como uma crítica atemporal à alienação do sujeito frente à moralidade e à busca desmedida pela beleza e pelo prazer.</span></span></span></span></p>Elieni Cristina da Silva Amorelli CaputoAndrea Funchal Lens
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-172024-12-1724350852210.47677/gluks.v24i3.478Álvares de Azevedo: crítico e comparatista
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/505
Andrea Sirihal Werkema
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-172024-12-1724353754110.47677/gluks.v24i3.505O sino e o relógio
https://revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/479
<p>Resenha da obra </p> <p>CAMILO, Vagner, GUIMARÃES, Hélio de Seixas. <em>O sino e o relógio:</em> uma antologia do conto romântico brasileiro. São Paulo: Carambaia, 2020, ISBN 978-85-69002-68-0, 416p.</p>Natália Gonçalves de Souza Santos
Copyright (c) 2024 Gláuks - Revista de Letras e Artes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-172024-12-1724354254710.47677/gluks.v24i3.479