A verdade sufocada
Iminência de novos sentidos sobre a ditadura
DOI:
https://doi.org/10.47677/gluks.v19i1.104Palavras-chave:
Ditadura, representações sociais, ethos, narrativas de vidaResumo
Este artigo buscou analisar que representações sociais da ditadura militar (1964-1985) são construídas a partir de fragmentos de narrativas de vida (MACHADO, 2015) do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (2006); de excertos biográficos de três vítimas deste oficial – considerado um dos maiores torturadores desse período – e de estilhas de declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que tem no coronel uma espécie de ídolo. Pretendeu-se distinguir, na análise do ethos (MAINGUENEAU, 2013), em que medida esses imaginários sociodiscursivos (CHARAUDEAU, 2015) criados para a ditadura, servem de alerta para o risco iminente de uma tentativa de imposição de novos sentidos para a história brasileira do período.
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