Nós e os Outros: Autonomia e Recepção na Autotradução de João Ubaldo Ribeiro

Autores

  • Sarah Lucena Georgetown University

DOI:

https://doi.org/10.47677/gluks.v20i2.178

Palavras-chave:

Tradução literária, Autotradução, Recepção, Estratégias tradutórias, João Ubaldo Ribeiro

Resumo

No campo dos Estudos de Tradução, o fenômeno da autotradução – termo que caracteriza traduções realizadas pelo próprio autor do texto original – é um tema ainda pouco explorado em comparação com as pesquisas em tradução, necessitando ser visitado pela crítica uma vez que o sistema literário brasileiro conta com um caso exemplar. Assim, na primeira parte deste artigo discutiremos as estratégias autotradutórias em Viva o Povo Brasileiro, vertido do português para o inglês pelo seu autor, João Ubaldo Ribeiro, sob o novo título de An Invincible Memory. Em seguida, analisaremos como a crítica anglófona recebeu o projeto de Ribeiro em comparação com seu romance original para refletir sobre as condições de existência da literatura brasileira no exterior, cuja autonomia se vê limitada quando traduzida para um contexto mercadológico hegemônico como o de língua inglesa.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Lucena, S. (2020). Nós e os Outros: Autonomia e Recepção na Autotradução de João Ubaldo Ribeiro. Gláuks - Revista De Letras E Artes, 20(2), 124–144. https://doi.org/10.47677/gluks.v20i2.178