Minha casa não é minha e nem é meu esse lugar
memórias dos idosos ao relento de abrigos de luxo
DOI:
https://doi.org/10.47677/gluks.v19i1.143Palavras-chave:
Memória, Abordagem dialógica-narrativa, Écrouissage, Idosos, Roland BarthesResumo
Os idosos nos últimos anos ganharam espaço nas atividades sociais e na pesquisa acadêmica, pois sua perspectiva de vida foi aumentando ao longo dos anos, seja pela Medicina ou pelas condições de preservação da saúde ao longo da vida. Mas os idosos ainda enfrentam o problema da solidão da velhice, em grande parte das famílias em todo o mundo. Embora este artigo não se pretenda ser estatístico, arriscamos colocar aqui em primeiro plano as histórias de pessoas idosas de mais de 70 anos de idade, que são colocadas por suas famílias em casas específicas para idosos, sobre como eles vivenciam essa transição de sua casa para essa casa coletiva, levando em conta as diferenças de entendimento que têm sobre as variáveis família, domicílio, propriedade, objetos, pertencimento e perda. Estabelecemos um estudo comparativo entre duas casas de acolhimento para as pessoas idosas: uma na França e uma segunda no Brasil, ambas instituições mistas – público-privadas. Para a análise das histórias coletadas para esta pesquisa, utilizamos as perspectivas de Roland Barthes e Genette de narratologia, discutindo os conceitos de resiliência de Cyrulnik e de écrouissage (encruamento) de Maia-Vasconcelos. A metodologia de abordagem dos sujeitos foi a abordagem dialógico-narrativa entre Lani-Bayle e Maia-Vasconcelos.
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