A Introdução e Recepção da “A Escrava Isaura” na China

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47677/gluks.v20i2.192

Palavras-chave:

A Escrava Isaura; Tradução; Adaptação; Literatura Brasileira; China

Resumo

A introdução e recepção da obra brasileira “A Escrava Isaura” de Bernardo Guimarães, na China, remonta ao ano 1984 com a tradução de Wang & Li. No mesmo ano, a telenovela brasileira adaptada desta obra, também foi introduzida ao público chinês, e conseguiu, rapidamente, um êxito tão grande que a protagonista Lucélia Santos até ganhou, em 1985, o galardão de Melhor Atriz do Prémio de Águia de Ouro da Televisão da China. Pelo grande sucesso desta telenovela, em 1985, várias editoras chinesas optaram por publicar séries de bandas desenhadas com base nesta telenovela. Neste trabalho, iremos abordar a introdução e recepção tanto da obra “A Escrava Isaura” como da telenovela do mesmo título; concretamente, iremos analisar as duas traduções da dita obra, os artigos publicados em chinês sob a influência da telenovela brasileira, e as bandas desenhadas baseadas na mesma telenovela.

Biografia do Autor

Zhihua Hu, Zhejiang International Studies University (China); Universidade de Aveiro (Portugal)

Zhihua Hu é doutor em Tradução e Terminologia pela Universidade de Aveiro e a Universidade Nova de Lisboa; investigador do Centro de Línguas, Literatura e Cultura (CLLC) da Universidade de Aveiro; Professor na Faculdade de Línguas e Culturas Ocidentais da Zhejiang International Studies University (China). Email: ramonhu@outlook.comzhihua.hu@ua.pt

Maria Teresa Roberto, Universidade de Aveiro (Portugal)

Maria Teresa Roberto é docente no Departamento de Línguas e Culturas, da Universidade de Aveiro. Dirige o Programa Doutoral de Tradução e Terminologia; uma parceria da Universidade de Aveiro com a Universidade Nova de Lisboa. Atualmente, é coordenadora da Linha de Investigação em Tradução e Terminologia, do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas. Email: mariateresaroberto@ua.pt

Referências

1. BERNARDO, G. A Escrava Isaura. Tradução Weng Yilan & Li Shulian. Nanjing: Jiangsu People's Publishing House, 1984.
2. BERNARDO, G. A Escrava Isaura. Tradução Fan Weixin. Hangzhou: Zhejiang Literature and Art Publishing House, 1985.
3. WANG, H; ZHANG, L. (1984). “História da Telenovela “A Escrava Isaura””. Shaanxi Opera, 1984: 35-37.
4. WANG, H; ZHANG, L. (1984). “História da Telenovela “A Escrava Isaura””. Shaanxi Opera, p. 41-44, 1984.
5. Gérard, G. Paratexts: Thresholds of interpretation (Vol. 20). Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
6. AI, F. “Sobre as Características de Informação da Literatura e da Arte”. Journal of Information, p. 4-9, 1985.
7. JIN, D. “Porque o Leôncio não Conquistou o Coração de Isaura”. Chinese Journal of Sociology, p. 34-35, 1985.
8. WANG, F. “O Atirar do Copo – Sobre o Desempenho do Papel de Isaura”. Film Review, p. 32, 1985.
9. DUAN, Z. “Entrevista com a Escrava Isaura”. Outlook, p. 38-39, 1984.
10. DONG, Q. Introduction to the Literature of Picture Story Book. Beijing: People's Fine Arts Publishing House, p. 4, 1987.
11. SHEN, Q. The Narrative Study of Chinese Picture Story Book. 2011. p. 13, p. 15-45, p. 161, 2011. Doctor’s thesis - Shanghai University – Shanghai.
12. CHEN, Y. Escrava. Wuhan: Hubei Juvenile and Children’s Publishing House (or Changjiang Children’s Press Co., Ltd.), volumes (1-5), p. 1, p. 3-6, p. 13-17, 1985.
13. ZHANG, X. Escrava. Beijing: Zhao Hua Art Publishing House, volume (1-10), p. 11-12, 1985.
14. XIN, Q; HONG; L. Escrava. Beijing: Writers Publishing House, volume (1-5), 1985.
15. SUN, S. Escrava. Shenyang: Liaoning Fine Arts Publishing House, volume (1-5), 1985.

Downloads

Publicado

2020-12-30

Como Citar

Hu, Z., & Teresa Roberto, M. (2020). A Introdução e Recepção da “A Escrava Isaura” na China. Gláuks - Revista De Letras E Artes, 20(2), 99–123. https://doi.org/10.47677/gluks.v20i2.192