Metalinguagem e criatividade no romance Enervadas, de Chrysanthème

Authors

  • Paula Albuquerque UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.47677/gluks.v22i01.281

Keywords:

Metalinguagem, Belle Époque, Literatura de mulheres, Chrysanthème, Enervadas

Abstract

Este artigo investiga a metalinguagem enquanto perspectiva idiossincrática do ato de escrever. A partir do romance Enervadas, publicado em 1922 e reeditado em 2019, livro da escritora Chrysanthème - pseudônimo de Maria Cecília de Melo Vasconcelos-, cogitamos a hipótese da autora fornecer ao público leitor, pistas e percepções da ponderação crítica e intelectual na elaboração de uma obra literária, algo sutil que atravessa um livro, por exemplo, e movimenta a história para além de sua ficção.

 

References

Referências

BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Tradução e notas de Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. p.316-317.

CHRYSANTHÈME. Enervadas. Posfácio de Beatriz Resende. São Paulo: Carambaia, 2019.

GENS, Rosa. “Sexo, drogas e literatura: algumas notas sobre a narrativa de Cecília Vasconcelos.” In: TERCEIRA MARGEM: Revista da Pós-Graduação em Letras. Rio de Janeiro – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Letras e Artes, Faculdade de Letras, Ano 2, n.2, 1994.

LEITE, Sebastião Uchoa. “A poesia e a cidade”. In: --------. Crítica de ouvido. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

MACHADO, Gilka. Poesia completa. Org. Jamyle Rkain. Prefácio de Maria Lúcia Dal Farra. São Paulo: V. de Moura Mendonça - Livros, 2017 (Selo Demônio Negro). p.131.

PAZ, Octavio. “Analogia e ironia”. IN: __________. Os filhos do barro. Trad: Ari Roitman e Paulina Watch. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

PRIGENT, Christian. Para que poetas ainda? Tradução de Inês Oseki- Dépré e Marcelo Jacques de Moraes. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2017.

VALÉRY, Paul. Variedades. São Paulo: Iluminuras, 1999.

Published

2022-07-29

How to Cite

Albuquerque, P. (2022). Metalinguagem e criatividade no romance Enervadas, de Chrysanthème. Gláuks - Revista De Letras E Artes, 22(01), 118–129. https://doi.org/10.47677/gluks.v22i01.281