Por uma postura decolonial na formação docente e na educação linguística: conversa com Tânia Rezende

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47677/gluks.v20i1.161

Palavras-chave:

postura decolonial, formação docente, educação linguística

Resumo

Em novembro de 2019, o Grupo de Estudos Transição, ligado aos Grupos de Pesquisa do Direto?rio do CNPq Formac?a?o de Professoras/es de Li?nguas e Rede Cerrado de Formac?a?o Cri?tica de Li?nguas, promoveu uma roda de conversa com a Profa. Tânia Ferreira Rezende, que contou com a presença de membros do Obiah: Grupo de Estudos Interculturais Decoloniais da Linguagem. A conversa teve duração de três horas, mas aqui trazemos um recorte das discussões referentes à formação docente e à educação linguística. A proposta da roda de conversa foi motivada pelas problematizações sobre decolonialidade construídas por Tânia Rezende em diferentes espaços – acadêmicos ou não – no Centro-Oeste brasileiro. Tais problematizações têm fomentado novas indagações e desestabilizações para nossas práticas formativas no âmbito da Linguística Aplicada Crítica, que gostaríamos de ver ecoadas no restante do Brasil.

Biografia do Autor

Tânia Ferreira Rezende, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora associada do Departamento de Linguística e Língua Portuguesa da Faculdade de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás.

Viviane Pires Viana Silvestre, Universidade Estadual de Goiás

Doutora em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com estágio de pós-doutoramento no mesmo programa. Professora do curso de Letras: Português e Inglês e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis, Goiás.

Rosane Rocha Pessoa, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com estágio de pós-doutoramento pela Universidade de São Paulo (USP). Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (CNPq).

Barbra Sabota, Universidade Estadual de Goiás

Doutora em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com estágio de pós-doutoramento pela Universidade de Brasília (UnB). Professora do curso de Letras: Português e Inglês e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis, Goiás.

Valéria Rosa-Silva, Universidade Estadual de Goiás

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás. Professora do curso de Licenciatura Português/Inglês da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Inhumas, Goiás, Brasil.

Laryssa Paulino de Queiroz Sousa, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás. Bolsista Capes.

Referências

BAPTISTA, José dos Santos. Paradigmas de educação, realidades e adversidades: o caso de formação de professores de ensino de Português. Tese em andamento (Doutoramento em Ciências da Linguagem Aplicadas ao Ensino de Línguas) – Faculdade de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes, Universidade Pedagógica de Maputo, Maputo, Moçambique, em andamento.

BORELLI, Julma Dalva Vilarinho Pereira. O estágio e o desafio decolonial: (des)construindo sentidos sobre a formação de professores/as de inglês. 2018. 222f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.

MENEZES DE SOUZA, Lynn Mario Trindade. Para uma redefinição de letramento crítico: conflito e produção de significação. In: MACIEL, Ruberval Franco; ARAÚJO, Vanessa de Assis. (Org.). Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paco Editorial, 2011a. p. 128-140.

MENEZES DE SOUZA, Lynn Mario Trindade. O professor de inglês e os letramentos no século XXI: métodos ou ética?. In: JORDÃO, Clarissa Menezes; MARTINEZ, Juliana Zeggio; HALU, Regina Célia. (Org.). Formação “desformatada”: práticas com professores de língua inglesa. Campinas: Pontes Editores, 2011b. p. 279-303.

PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. 4. ed. São Paulo: Intermeios, 2015.

REZENDE, Tânia Ferreira. Políticas de apagamento linguístico em contexto brasileiro. In: BARROS, Débora Magalhães de; SILVA, Kleber Aparecido; CASSEB-GALVÃO, Vânia Cristina. (Org.). O ensino em quatro atos: interculturalidade, tecnologia de informação, leitura e gramática. Campinas: Pontes, 2015. p. 63-77.

REZENDE, Tânia Ferreira. Posfácio. In: SILVESTRE, Viviane Pires Viana. Colaboração e crítica na formação de professores/as de línguas: teorizações construídas em uma experiência com o Pibid. Campinas: Pontes Editores, 2017. p. 279-289.

REZENDE, Tânia Ferreira. Como dialogar em meio à turbulência das lutas narrativas? Goiânia-GO: Obiah: Grupo de Estudos em Cosmolinguística, 2019a. p. 1-11. Manuscrito não publicado.

REZENDE, Tânia Ferreira. Os compromissos da Sociolinguística. Goiânia-GO: Obiah: Grupo de Estudos em Cosmolinguística, 2019b. p. 1-15. Manuscrito não publicado.

REZENDE, Tânia Ferreira; LIMA, Hildomar José de. Base Nacional Comum Curricular: diretrizes para a sustentação da colonialidade da linguagem. In: SILVA, Kleber Aparecido da; XAVIER, Rosely Perez. A Base Nacional Comum Curricular e o ensino de língua portuguesa. São Paulo: Pontes, no prelo.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política, para um novo senso comum. Porto: Afrontamentos, 2006.

SILVA, Leosmar Aparecido da. As bases corporais da gramática: um estudo sobre conceptualização e metaforização no português brasileiro. 2012. 284f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.

SILVESTRE, Viviane Pires Viana. Práticas problematizadoras e de(s)coloniais na formação de professores/as de línguas: teorizações construídas em uma experiência com o Pibid. 2016. 239f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

Downloads

Publicado

2020-11-26

Como Citar

Ferreira Rezende, T., Pires Viana Silvestre, V., Rocha Pessoa, R., do Rosário Sabota Silva, B., Rosa da Silva, V., & Paulino de Queiroz Sousa, L. (2020). Por uma postura decolonial na formação docente e na educação linguística: conversa com Tânia Rezende. Gláuks - Revista De Letras E Artes, 20(1), 15–27. https://doi.org/10.47677/gluks.v20i1.161

Edição

Seção

Entrevistas